Três no Mundo

Três no Mundo
Sérgio, Jonas e Carol rumo ao Caribe e Europa

domingo, 16 de janeiro de 2011

De 04/01/2011 – St. Maarten
Após uma merecida noite de sono, que foi entrecortada com várias rajadas fortes, nas quais eu acordava para olhar o barco e acabei optando por dormir do lado de fora para ver melhor, levantamos cedo e tomamos nosso café. Temos muito para fazer e ver! Colocamos todas as coisas molhadas para fora do barco, pois o vento forte e o sol da manhã rapidamente as secariam. Costurei a beirada da bandeira das ilhas Holandesas que tínhamos e quando o Jonas foi levantá-la, um barco inflável da polícia federal holandesa apareceu, justamente quando o barco parecia uma favelona! Pediram nossos documentos, convidei-os para entrar no barco, olharam tudo e verificaram equipamentos de salvatagem. Muito educados e simpáticos, nos deram várias informações, inclusive que a bandeira não era mais aquela e que deveríamos colocar a bandeira da Holanda, que não tínhamos. Quando eles saíram, recolhemos tudo, pois já estava tudo seco e nos preparamos para ir em terra, fazer o processo de imigração e alfândega. O motor de popa não quis pegar de jeito nenhum e tivemos que ir remando. Chegamos totalmente encharcados! Ainda bem que não levei o computador. Encostamos no píer ao lado da ponte levadiça e fomos para o prédio da imigração. Tudo muito perto e fácil. Preenchi alguns papéis e em menos de 30 minutos já estávamos com imigração e alfândega feitos, pois é tudo num só lugar. O custo foi zero! O passo seguinte foi passar no guichê ao lado da imigração para pagar as taxas de porto. Paga-se US$ 20,00 por semana para ancorar dentro do lagoon ou fora dele, onde estávamos. Não achei caro. Teremos que passar toda semana lá para renovar a licença. Após tudo feito rápida e facilmente e com funcionários muito educados, já estávamos livres para passear! Saímos da polícia e fomos para a ponte, ver o interior do lagoon e olhar se o Travessurinha estava no lugar direitinho. Vimos a abertura da ponte e vários barcos entrando no lagoon. É divertido! Vimos um grupo de infláveis saindo do lagoon para um passeio. Acho que alugam os infláveis e as pessoas que alugam podem sair dirigindo os barcos. Pelo jeito, não é necessário habilitação para isso por aqui. Perigoso!!! Uma coisa impressionante é o tamanho dos barcos: havia um Swan 50 pés ao nosso lado, barco muito caro e que deve ser de algum milionário. O dono do barco saia toda hora de dentro do barco e olhava para fora. Acho que estava se sentindo pobre no meio dos grandes barcos!!! (rsrsrs!) Havia dois trawler's enormes, que eram quase navios e os dois tinham veleiros de mais de 40 pés docados em cima deles! Os barcos dentro do lagoon também são muito grandes, tudo exagerado.
Fomos procurar um banco para sacar dinheiro e saber qual é a moeda corrente aqui. É engraçado! Usam três moedas na ilha: o dólar americano, o euro e a moeda corrente da holanda, que entendi ser o florim. Tudo em mercados e comércios apresentam o dólar americano e o florim como preços. Estávamos com sede e com fome e procuramos um lugar para comer. Qual não foi nossa surpresa quando encontramos uma lanchonete/padaria francesa no lado holandês. Finalmente baguetes!!! Pedimos os sanduíches, que não foram caros e estavam deliciosos! Como é gostoso morder novamente um pão crocante e que sabor bom ele tem!
Passamos numa loja de eletrônicos e fizemos uma compra para a Carol: um aparelho de DVD portátil, sem limites de região, que há tempos ela queria. Dei metade do DVD de presente de Natal e ela ficou muito contente. Quanto ao Jonas, vou dar parte do preço de uma vela de wind, que ele também está querendo há tempos. Fomos ao mercado e compramos algumas “coisinhas” para nosso jantar e café da manhã de amanhã. Já cansados do dia cheio, voltamos ao barco para descansar. A volta, a favor do vento, foi fácil e seca.
Arrumamos mais algumas coisas e fomos fazer nosso lanche-jantar, que o Jonas e a Carol pediram para descrever, especialmente para o amigo Casali, que sempre brinca conosco que estamos comendo mais do que velejando e que já quer mudar o nome do Travessura para “travessa ou gamela”. Bem, comemos baguetes francesas torradinhas com um grande pedaço de queijo brie francês e presunto cru italiano, ancorados em Simpson Bay, ao lado de barcos imensos nesta linda ilha caribenha. O Jonas disse, lembrando uma frase que vi num livro certa vez: “- Se já fui pobre algum dia, não lembro mais como é que era!” (rsrsrs!!!). Bem, acho que depois dessa travessia dura, merecemos um pouco de ótima comida, não?!!!
Além do Casali, que sempre manda e-mail's muito divertidos e que fazem sempre a alegria da tripulação, outros vários amigos nos postam mensagens no blog que nem sempre, aliás pouco, conseguimos responder. O Pimenta, o Nio, a Magale, o Luiz Gurgel de Niterói, o Antonio e a Rô, o Sérgio Luz, a Marcinha e muitos outros estão sempre presentes, nos acompanhando e colocando mensagens de incentivo. Amigos, não é sempre que podemos responder, mas saibam que estão sendo lidos sempre e que fazem parte da tripulação do Travessura. Podem escrever à vontade, em português ou em inglês, viu Nio, pois faz parte de nossa alegre rotina nos portos olhar tudo que está sendo postado no blog e enviado por e-mail. Amigos, obrigado!!!

































































































Um comentário:

  1. Olá pessoal ! Muito legal saber que chegaram bem em São Martin. Espero que aproveitem tudo de bom que a natureza nos dá. abç. Nio

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