De 11/09/2010 – Travessia Salvador - Recife
A noite foi de muito vento e mar. Fica difícil dizer quanto vento tinha sem os instrumentos, mas acho que as rajadas chegavam a 35 nós algumas vezes. Mas os turnos estavam sendo bem feitos, apesar do Maurício estar cansado, pois também tinha que ser enfermeiro da Tânia. Ele quase não dormiu à noite.
Amanheceu e pudemos ver melhor o mar. As ondas estavam muito altas e algumas eram mais altas do que a targa, quando vinham por trás. O vento continuava muito forte e estourou o cabo do rizo da mestra, que roçara em alguma coisa. Abaixamos a vela mestra e abrimos um pouco mais de genoa, continuando andando sem perder velocidade e com o barco mais à mão. Isso também acabou com o problema de um jibe involuntário, caso o piloto falhasse. Uma hora o vento apertou mais e rizamos a mestra até ficar com um metro dela aberto. Dessa forma, ainda velejávamos de 7 a 8 nós de velocidade e chegamos em picos de 9,5 nós!!!
Não podíamos esquentar o almoço que eu fiz antes da saída, então comíamos só frutas e bolachas.
Vento continuou muito forte mais da metade do dia. Tânia continuava passando mal e Carol sem poder fazer turnos. Até o Jonas vomitou depois que comeu um chocolate! Isso é raro!!!
Dois bujões de diesel foram arrancados pela água do lugar onde estavam amarrados, a sotavento. Deu o maior trabalho para subi-los novamente, pois foram para o mar. Sorte que estavam com um segundo cabo amarrado, que os segurou até eu poder icá-los. Nossa faixa lateral foi arrancada pela água que toda hora lavava o corredor de sotavento.
Foram 30 horas de muito vento e muito mar. Andamos quase 200 milhas nessas 30 horas, mas, felizmente, aos poucos tudo foi melhorando.
O final da tarde foi melhor e à noite o vento vento aliviou um pouco. O mar foi baixando aos pouquinhos e deixamos menos pano para descansar. Assim, o barco jogava menos e descansar ficar melhor. À noite, o Maurício viu o céu começar a se abrir e previu melhora das condições. Consegui esquentar a comida e isso fez muito bem à moral da tripulação. Acho que nunca um ensopado de frango foi tão saboreado por alguém!
Com o céu estrelado e uma lua crescendo, continuamos velejando, agora com prazer. A velocidade caira muito, mas o cansaço estava grande.
A famosa cena da “lua e estrela” apareceu no céu. Contei para os “adolas” como isso era um símbolo dos anos 70 e que Caetano Veloso fez uma música com esse tema. Rolou altos papos com o Maurício, Jonas e Carol no convés do Travessura. A Carol melhorara e começava a ajudar, fazendo com que pudéssemos dormir mais.
A noite foi de muito vento e mar. Fica difícil dizer quanto vento tinha sem os instrumentos, mas acho que as rajadas chegavam a 35 nós algumas vezes. Mas os turnos estavam sendo bem feitos, apesar do Maurício estar cansado, pois também tinha que ser enfermeiro da Tânia. Ele quase não dormiu à noite.
Amanheceu e pudemos ver melhor o mar. As ondas estavam muito altas e algumas eram mais altas do que a targa, quando vinham por trás. O vento continuava muito forte e estourou o cabo do rizo da mestra, que roçara em alguma coisa. Abaixamos a vela mestra e abrimos um pouco mais de genoa, continuando andando sem perder velocidade e com o barco mais à mão. Isso também acabou com o problema de um jibe involuntário, caso o piloto falhasse. Uma hora o vento apertou mais e rizamos a mestra até ficar com um metro dela aberto. Dessa forma, ainda velejávamos de 7 a 8 nós de velocidade e chegamos em picos de 9,5 nós!!!
Não podíamos esquentar o almoço que eu fiz antes da saída, então comíamos só frutas e bolachas.
Vento continuou muito forte mais da metade do dia. Tânia continuava passando mal e Carol sem poder fazer turnos. Até o Jonas vomitou depois que comeu um chocolate! Isso é raro!!!
Dois bujões de diesel foram arrancados pela água do lugar onde estavam amarrados, a sotavento. Deu o maior trabalho para subi-los novamente, pois foram para o mar. Sorte que estavam com um segundo cabo amarrado, que os segurou até eu poder icá-los. Nossa faixa lateral foi arrancada pela água que toda hora lavava o corredor de sotavento.
Foram 30 horas de muito vento e muito mar. Andamos quase 200 milhas nessas 30 horas, mas, felizmente, aos poucos tudo foi melhorando.
O final da tarde foi melhor e à noite o vento vento aliviou um pouco. O mar foi baixando aos pouquinhos e deixamos menos pano para descansar. Assim, o barco jogava menos e descansar ficar melhor. À noite, o Maurício viu o céu começar a se abrir e previu melhora das condições. Consegui esquentar a comida e isso fez muito bem à moral da tripulação. Acho que nunca um ensopado de frango foi tão saboreado por alguém!
Com o céu estrelado e uma lua crescendo, continuamos velejando, agora com prazer. A velocidade caira muito, mas o cansaço estava grande.
A famosa cena da “lua e estrela” apareceu no céu. Contei para os “adolas” como isso era um símbolo dos anos 70 e que Caetano Veloso fez uma música com esse tema. Rolou altos papos com o Maurício, Jonas e Carol no convés do Travessura. A Carol melhorara e começava a ajudar, fazendo com que pudéssemos dormir mais.
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