Três no Mundo

Três no Mundo
Sérgio, Jonas e Carol rumo ao Caribe e Europa

domingo, 28 de agosto de 2011

De 02/08/2011 – Vale Grande – Fátima – Vale Grande
A Lu queria voltar a Fátima para aproveitar um pouco mais a paz do lugar. Aproveitamos a companhia da Arlete, que também adora passear, e fomos novamente para lá.
Ainda havia muito para ver em Fátima! Visitamos as capelas subterrâneas e depois, enquanto a Lu e a Carol ficaram vendo a missa na capelinha, eu, o Jonas e a Arlete fomos ver o Museu de Cera da Vida de Cristo. É muito bonito e as imagens são muito bem feitas.
Almoçamos perto do museu num restaurante com uma boa comida, mas de preço razoável.
Em seguida, fomos ao Museu de Cera dos Pastorinhos, que mostra todas as aparições e dificuldades que tiveram. De lá, fomos para a basílica e conseguimos, finalmente, ver uma missa lá. Posso dizer que é emocionante!
Na volta paramos na casa da prima Oracília, onde papeamos rapidamente e seguimos para a casa do Jorge, que nos esperava para o jantar. Este foi outra grande novidade: carne de porco preto, que nunca vi no Brasil! O porco preto é bem mais gorduroso e muito mais saboroso que o porco normal. É criado no Alentejo e faz muito sucesso em Portugal. Seu sabor e consistência são diferentes da tradicional carne de porco e todos gostaram muito.


Pedaço do muro de Berlim exposto em Fátima.


Acima e várias abaixo: Museu de Cera da Vida de Cristo.





Acima e várias abaixo: Museu de Cera dos Pastorinhos.




De 01/08/2011 – Carvalheira – Vale Grande
Tomamos o “pequeno almoço” com a Cidália e demos “até breve” para a querida prima. Fomos para o Vale Grande tranquilamente, apreciando a paisagem. Chegamos no Vale Grande e os primos já e estavam nos esperando. O Antonio e a Arlete fizeram rojões para o almoço (carnes de porco fritas e guardadas dentro da banha, lembram?!) com batatas fritas e estavam maravilhosos!
Andando um pouco na tranquila rua, aproveitei para bater uma foto da casa de minha avó, onde ela nasceu e viveu enquanto esteve em Portugal. A casa está praticamente abandonada, pois os primos que a herdaram não moram nela e não costumam vir para o Vale Grande.
Na parte da tarde, fizemos uma maravilhosa visita no museu das Caves Aliança. O Fernando, Arlete, Joana e Mimi foram conosco e também adoraram o museu. A ideia é muito boa: aproveitando as instalações das Caves Aliança e sua adega, fizeram um museu bastante eclético, com muitas peças que o dono das Caves colecionou ao longo de sua vida. É uma coleção impressionante! Junto às peças, ficam os vinhos que estão envelhecendo e, ao final da visita, há a tradicional degustação na cave. Depois da degustação, ainda ganhei uma caixa com três garrafas de espumante como presente do Fernando!
Na volta para casa, paramos para tomar um chá e comer pasteis de nata na Aguada de Baixo, bem ao lado da casa de meu avô, onde ele viveu até mudar para o Brasil. Ela está muito conservada e bem cuidada.
Paramos, ainda, num bonito parque, com uma estátua em homenagem aos emigrantes portugueses, que são muito valorizados, principalmente os que retornam a Portugal e são sempre muito bem vindos.
O jantar foi na casa do Jorge. Nossa, que comilança! Foram montes de comidas deliciosas, com entradas que já nos satisfaziam e os pratos principais que a nossa gula não resistia. Ah, e um deles era leitão! Uma das coisas fora do comum que comemos e que é invenção do Jorge, é o pão de leitão. É um pão pequeno (do tamanho do nosso pão de queijo), que ele prepara e recheia com leitão, pré-assando e congelando em seguida. Na hora de servir, é só levar ao forno e servir quentinho. Fantástico!!! O Travessura vai voltar muito mais pesado para o Brasil! (rsrsrs!!!)


Casa no Vale Grande onde nasceu e viveu minha avó materna Noêmia antes de ir para o Brasil.


Acima e várias abaixo: o lindo museu eclético das Caves Alianças.


Máscaras e arte africana.


Esculturas em pedra.


Paredes forradas de garrafas de vinho.


Pedras (muitas brasileiras!).


Acima e abaixo: fósseis com muitos milhões de anos.



Azulejos antigos.

Explicação de como se fabricam os espumantes.



Louças.


Acima e abaixo: barris e sala de jantar!



Esculturas chinesas.


Presente do Fernando (que não vai chegar no Brasil: beberemos aqui!).


Casa onde nasceu e viveu em Portugal meu avô materno Hilário.


Parque com estátua aos emigrantes.


Mimi a "cavalo", Arlete e o "cavalo" Jonas!

sábado, 27 de agosto de 2011

De 31/07/2011 – Carvalheira
Hoje é domingão! Dormimos até tarde para descansar e depois fomos ao Acácio para o almoço. Os tios Albino e Olívia também foram almoçar no Acácio. O tio, com seu carrinho pequeno, anda tudo por aqui e ainda está dirigindo muito bem com seus 85 anos!
Conhecemos os pais da Dulcina, também. O pai dela é divertidíssimo e escutamos muitas histórias sobre a vindima, confecção de vinho e muitas outras histórias antigas que aconteceram com pessoas que conheci quando pequeno ou escutei falar.
Demos um passeio por Cantanhede, onde o Acácio mora, e achamos a cidade muito bonita e arrumada. Voltamos para o almoço e adivinhem o que era: leitão da bairrada! Delicioso!!! Aliás, esse é o prato principal, mas toda refeição portuguesa começa com entradas, sopa, prato principal e várias sobremesas! Fora os diversos vinhos, cada um especial para acompanhar o que se está comendo na hora. Como provar tudo sem engordar?!!! Não dá, não é?!!! Ah, e ainda esqueci das frutas, sempre doces e suculentas!
Soubemos, ainda, da bonita história de amor do Acácio e Dulcina. Eles se conheceram, apaixonaram, namoraram e casaram em três meses! Tudo porque o Acácio morava na Venezuela e ela morava em Portugal. Casaram e foram juntos para a Venezuela, onde viveram vários anos antes de voltarem a Portugal, onde vivem hoje e continuam eternos namorados!


Acima e várias abaixo: Cantanhede.




Tios no apartamento do Celestino.

De 30/07/2011 – Carvalheira – Braga - Carvalheira
Hoje vamos a Braga para conhecê-la com a Marly. Levamos quase duas horas para chegar, mas valeu muito a pena. A cidade é linda, cercada por uma muralha grande e com muitas construções antigas. Visitamos a Sé de Braga, que é uma igreja impressionante e muito antiga. Ela tem muitas relíquias de santos e alguns túmulos.
Após visitá-la, fomos almoçar num restaurante próximo, pois queremos voltar para conhecer o resto da igreja. Estávamos para entrar num restaurante, quando um senhor nos falou que era melhor o restaurante do lado. Aceitamos a sugestão e não nos arrependemos. Pedimos bacalhau e a comida estava excelente e com preço bem razoável. Os pratos eram tão bem servidos que pedimos dois pratos para cinco esfomeados e ainda sobrou bacalhau! Nunca pensei que algum dia eu ia deixar sobrar bacalhau!!! (rsrsrs!!!)
Voltamos à igreja para conhecer o coro alto e algumas capelas antigas. Um ótimo guia nos levou e explicou com detalhes a história e construção da Sé. A Carol, finalmente, matou a vontade de ver uma tumba aberta. Um cardeal enterrado em 1500 acabou mumificado naturalmente pela condições de sua tumba e, quando a abriram para arrumar sua tampa, resolveram deixá-la descoberta, para que as pessoas vissem sua múmia. Acho que agora a Carol vai parar de ficar procurando frestinhas nas tumbas para olhar dentro!
Fomos todos para Bom Jesus de Braga, que é um santuário antigo no alto de uma montanha. Subimos com um bondinho, visitamos a igreja e as imediações e descemos pela sua imensa escadaria. Ao longo da descida, em cada patamar nos deparávamos com um pequeno templo que mostrava uma etapa do calvário de Cristo. Minha mãe contava que, quando estivemos aqui em 1966, eu desci a enorme escadaria chorando porque queria um brinquedo. Contei isso para os “adolas” e eles deram muitas risadas.
Em seguida, fomos para Sameiro, que fica bem perto de Bom Jesus de Braga e é um templo bem mais recente e moderno. Ele é mais um local de peregrinações do que de turismo, mas mesmo assim muito bonito de se ver, pois fica bem no alto da montanha.
Retornamos para a Carvalheira cantando e brincando no carro. Jantamos com Marly, Mário, Celestino e Cidália, contando do passeio do dia e apreciando uma bela e densa sopa com vinho (a Carol não quis mais nada: repetiu umas 4 vezes a sopa!!!).


Acima e várias abaixo: Braga.














Sobrou bacalhau! Que pecado!!!




Bondinho para subir para Bom Jesus de Braga.


Acima e várias abaixo: Bom Jesus de Braga.









Acima e várias abaixo: Santuário de Sameiro.