De 24/07/2011 – Vale Grande
Acordamos muito tarde, pois estávamos todos cansados. O Antonio assava leitões desde cedo e eu fui ver como era. O Antonio foi me explicando os passos e vi que necessita-se um alto know-how para fazê-los. Começa com a escolha dos leitões (tipo e peso), passando pelo seu tempero especial, que deve ser feito no dia, depois o forno à lenha na temperatura certa e os tempos corretos para assá-lo e deixar a pele crocante, sem estar queimada. Eles são assados numa grande vara (atualmente de aço inox) e até a posição de assar (bem esticados) é importante. Dizem que o melhor leitão de Portugal, que está concorrendo para ser uma das sete maravilhas gastronômicas de Portugal, é o da Bairrada. (E, pelo que experimentamos, o melhor leitão da Bairrada é do Antonio “Capador”, como ele é chamado!)
Quando chego na cozinha, que vejo em cima da mesa? Aletria!!! A Arlete a fez para nós, sabendo que gostávamos. Esse doce português é feito com macarrão cabelo de anjo, leite, ovos e raspas de limão. É um dos meus preferidos desde criança e minha avó sempre fazia em dias de festa. Aliás, a Arlete tem os olhos e o sorriso sempre presente de minha avó (que saudades!).
Fomos todos para a casa da Isabel, onde a família toda estava nos esperando para o almoço. Os primos Arlete, Oracília e Fernando estavam ali com todos os seus respectivos filhos e netos. Duas tias também foram nos ver e a casa se encheu de gente e alegria!
Na hora da refeição (após tentarem nos enganar dizendo que iriam ser feitas sardinhas), um lindo, crocante e delicioso leitão do Antonio foi posto à mesa! Estava tão bom que a Lu, que não come carne de porco, se fartou de comer leitão! Todos comemos muito e sempre pressa, sempre conversando, contando histórias e relembrando histórias de minha mãe. Uma, inclusive, que eu não sabia. Quando ela esteve aqui, com 15 anos de idade, ficou 9 meses e não queria ir embora de jeito nenhum. Cogitou em queimar os passaportes e só mudou de ideia após os conselhos da prima Oracília! Que danada!!! (rsrsrs!)
Quando foi a vez das sobremesas, todos gostaram da Aletria também. E estava igual à que minha avó fazia! Quantas vezes eu escutei histórias desse lugar, dessas pessoas e dessas comidas e quantas vezes as repeti para meus filhos eu já perdi a conta. Que privilégio e emoção é estar aqui vivendo tudo isso!
Após o almoço, enquanto o Jonas e a Carol ficaram brincando com os primos e primas, fomos conhecer o grande restaurante que o primo Jorge, filho do Antonio, está construindo. O Jorge já trabalha fazendo eventos gastronômicos, basicamente grandes almoços, jantares e festas. Portanto, tudo foi muito bem pensado na hora de planejar o restaurante. Sempre caprichoso em tudo o que faz, tenho certeza que terá muito sucesso com o restaurante, cujo prato principal não poderia deixar de ser o famoso leitão!
No final do dia, tomamos uma sopa que o primo Fernando fez. Esse dia foi maravilhoso e emocionante para todos. Mas ainda havia uma emoção reservada: vi que o nome da rua onde a Arlete e o Antonio moram é Jessé Almeida. Jessé Almeida era um irmão muito querido de minha avó e que não cheguei a conhecer, mas que minha mãe falava muito. Ele vivia no Rio de Janeiro, era poeta e publicou muitos livros de poesia falando de Portugal e do Brasil. Ficou muito conhecido na época e ele e sua esposa, minha tia Cecília, fizeram muitas coisa pelo Vale Grande, que são reconhecidas até hoje. Caminhávamos todos pela rua Jessé Almeida, retornando para a casa da Arlete e eu recitei um poema dele, o que eu mais gostava, e que ficou gravado na minha memória de criança desde o final dos anos 60, para nunca mais esquecer.
Acordamos muito tarde, pois estávamos todos cansados. O Antonio assava leitões desde cedo e eu fui ver como era. O Antonio foi me explicando os passos e vi que necessita-se um alto know-how para fazê-los. Começa com a escolha dos leitões (tipo e peso), passando pelo seu tempero especial, que deve ser feito no dia, depois o forno à lenha na temperatura certa e os tempos corretos para assá-lo e deixar a pele crocante, sem estar queimada. Eles são assados numa grande vara (atualmente de aço inox) e até a posição de assar (bem esticados) é importante. Dizem que o melhor leitão de Portugal, que está concorrendo para ser uma das sete maravilhas gastronômicas de Portugal, é o da Bairrada. (E, pelo que experimentamos, o melhor leitão da Bairrada é do Antonio “Capador”, como ele é chamado!)
Quando chego na cozinha, que vejo em cima da mesa? Aletria!!! A Arlete a fez para nós, sabendo que gostávamos. Esse doce português é feito com macarrão cabelo de anjo, leite, ovos e raspas de limão. É um dos meus preferidos desde criança e minha avó sempre fazia em dias de festa. Aliás, a Arlete tem os olhos e o sorriso sempre presente de minha avó (que saudades!).
Fomos todos para a casa da Isabel, onde a família toda estava nos esperando para o almoço. Os primos Arlete, Oracília e Fernando estavam ali com todos os seus respectivos filhos e netos. Duas tias também foram nos ver e a casa se encheu de gente e alegria!
Na hora da refeição (após tentarem nos enganar dizendo que iriam ser feitas sardinhas), um lindo, crocante e delicioso leitão do Antonio foi posto à mesa! Estava tão bom que a Lu, que não come carne de porco, se fartou de comer leitão! Todos comemos muito e sempre pressa, sempre conversando, contando histórias e relembrando histórias de minha mãe. Uma, inclusive, que eu não sabia. Quando ela esteve aqui, com 15 anos de idade, ficou 9 meses e não queria ir embora de jeito nenhum. Cogitou em queimar os passaportes e só mudou de ideia após os conselhos da prima Oracília! Que danada!!! (rsrsrs!)
Quando foi a vez das sobremesas, todos gostaram da Aletria também. E estava igual à que minha avó fazia! Quantas vezes eu escutei histórias desse lugar, dessas pessoas e dessas comidas e quantas vezes as repeti para meus filhos eu já perdi a conta. Que privilégio e emoção é estar aqui vivendo tudo isso!
Após o almoço, enquanto o Jonas e a Carol ficaram brincando com os primos e primas, fomos conhecer o grande restaurante que o primo Jorge, filho do Antonio, está construindo. O Jorge já trabalha fazendo eventos gastronômicos, basicamente grandes almoços, jantares e festas. Portanto, tudo foi muito bem pensado na hora de planejar o restaurante. Sempre caprichoso em tudo o que faz, tenho certeza que terá muito sucesso com o restaurante, cujo prato principal não poderia deixar de ser o famoso leitão!
No final do dia, tomamos uma sopa que o primo Fernando fez. Esse dia foi maravilhoso e emocionante para todos. Mas ainda havia uma emoção reservada: vi que o nome da rua onde a Arlete e o Antonio moram é Jessé Almeida. Jessé Almeida era um irmão muito querido de minha avó e que não cheguei a conhecer, mas que minha mãe falava muito. Ele vivia no Rio de Janeiro, era poeta e publicou muitos livros de poesia falando de Portugal e do Brasil. Ficou muito conhecido na época e ele e sua esposa, minha tia Cecília, fizeram muitas coisa pelo Vale Grande, que são reconhecidas até hoje. Caminhávamos todos pela rua Jessé Almeida, retornando para a casa da Arlete e eu recitei um poema dele, o que eu mais gostava, e que ficou gravado na minha memória de criança desde o final dos anos 60, para nunca mais esquecer.
Acima e várias abaixo: almoço na casa dos primos Fernando e Isabel.
Tiazinhas!
Eu, Arlete, Antonio e Fernando.
Crianças aproveitando a piscina.
Que bom ter noticias de voces, mas fiquei um pouco preocupado,espero que tu e o Jonas não façam nada que possa contrariar ou desagradar esse sujeito que tem um nome tão perigoso.O Antonio Capador.
ResponderExcluirAbração pra todos e um beijão na Carol