Três no Mundo

Três no Mundo
Sérgio, Jonas e Carol rumo ao Caribe e Europa

sábado, 27 de agosto de 2011

De 29/07/2011 – Carvalheira – Figueira da Foz - Carvalheira
Acordamos tarde e fomos para Mira aproveitar a praia. No caminho, passamos por um lugar chamado Covões, onde há uma igreja onde meu pai foi batizado, aliás, praticamente toda a família foi batizada e/ou casou lá.
Chegamos tarde em Mira e, infelizmente, não conseguimos ver puxarem as redes, que são uma atração à parte e que eu lembro bem de quando vim aqui pequeno. Almoçamos numa tasca muito boa, onde comi rojões (carne de porco frita e conservada em banha), que minha avó sempre fazia e o Jonas descobriu a chanfana (cabrito ou borrego temperado com vinho e alho e assado num grande tacho mergulhado no tempero), que meu pai faz muito bem.
Passamos na Barrinha, que é um lugar que eu adorava vir quando pequeno. Nela entrávamos na água e eu ficava vendo os pequenos peixes que nos rodeavam os pés e que me fascinavam (já naquela época!).
Em seguida fomos até a Figueira da Foz e conhecemos sua praia bonita e de quase um quilômetro de areia para chegar ao mar! Havia passarelas de madeira para as pessoas poderem caminhar até a praia, pois ir pela areia fofa era impraticável. Estava cheia de gente e o mais difícil era arrumar um lugar para estacionar.
Após algum tempo lá, resolvemos seguir uma dica do Mário e Marly e fomos para Montemor-O-Velho conhecer seu lindo castelo. Ele está muito conservado e bem cuidado. A visita é gratuita e há uma linda paisagem dos imensos campos de arroz que circulam o castelo, que fica no alto do morro.
Voltamos para casa e jantamos com o Celestino. É impressionante o ritmo de trabalho deles, que sempre acordam muito cedo, trabalham pesado o dia todo e ainda arrumam paciência e energia para, no final do dia, aturar os primos passeadores (rsrsrs!!!). E o outro lado da família não fica nada atrás, pois vimos como Isabel, Jorge, Antonia, Antonio, Arlete e outros trabalham. Em Portugal as mulheres têm jornadas dobradas de trabalho, pois as casas são grandes e as empregadas domésticas são muito caras e, portanto, ninguém tem empregadas para ajudá-las. Mas as casas estão sempre arrumadíssimas e limpíssimas, os jardins sempre bem cuidados e as pessoas sempre alegres, apesar de algumas vezes estarem cansadas de tanto trabalho (mesmo assim, não param se ainda há algo a fazer). Não sei se isso é geral em Portugal, mas tenho o orgulho de dizer que é o que eu vejo em minha família portuguesa!


Igreja de Covões.


Acima e várias abaixo: praia de Mira.









Barrinha.


Acima e várias abaixo: Figueira da Foz.




Como o mar está longe!



Acima e várias abaixo: Castelo de Montemor-O-Velho.











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