De 13/09/2010 – Travessia Salvador - Recife
A madrugada também foi de bastante vento e com o barco andando muito! Nosso horário de chegada diminuía sempre. O Travessura velejada como um monotipo, com o vento em través. O Maurício entrou no turno e diminuímos um pouco a genoa, fazendo o barco ficar mais estável, sem perder velocidade. Barcos de pesca começaram a aparecer, pois aterrávamos e a profundidade diminuía. Outro dia lindo se anunciava.
Amanheceu quando estávamos já perto de Recife. Vi a tábua de marés e chegaríamos com maré alta. Que sorte! Só se pode entrar no Cabanga com o nosso calado com maré bem alta.
Chegamos na entrada do porto, passamos o molhe de proteção, entramos e o mar alisou. Contactamos o Torpedinho, nosso amigão de Recife, e o Cabanga Iate Clube, melhor clube de Recife. Logo entramos no canal balizado pelo clube para a Refeno e nos aproximamos do Cabanga. Uma belíssima vaga, na frente da piscina e banheiros, nos esperava. Chegáramos! E como é bom chegar!!! Ainda mais num lugar e com um povo que sempre nos recebeu muito bem!
Foi uma travessia com características bem diferentes: 30 horas difíceis e 40 horas de boas a maravilhosas! Em 70 horas de travessia, usamos três horas o motor e velejamos 67 horas! Acho que foi o prêmio por tantas horas motorando até Abrolhos, no começo de nossa viagem.
A primeira coisa que fizemos foi tomar um bom café da manhã no cockpit, curtindo o visual do lugar. Depois descemos e fomos descansar na piscina. O Jonas desceu com o violão e conseguiu tirar duas músicas que estava treinando. Cervejas e cachaças não faltaram. Algum tempo depois, tivemos a visita do Torpedinho, que veio almoçar conosco. Algumas mudanças aconteceram no Cabanga. Dona Lindalva, que tinha um pequeno quiosque de salgadinhos atrás do Palhoção, está com um espaço muito legal agora, inclusive com várias mesas, fazendo almoços. Almoçamos lá, tomando cocos, cervejas e cachaças, contando as histórias da viagem e combinando algumas coisas boas que deverão acontecer em breve. Os “adolas” só ficaram decepcionados porque tiraram o toboágua da piscina grande, pois vieram loucos para usá-lo.
Vimos duas coisas interessantes: o Cabanga é cheio de garças! Elas ficam em todos os lugares e sempre vão dormir nas árvores do mangue ao lado do clube. Parece um “pé de garças”!!! Outra foi um rapaz que passou remando ao nosso lado. Só que o “barco” dele era uma placa de madeira e seu remo um pedaço de caibro! Com tudo se navega por aqui, como já disseram, “onde o Beberibe e o Capiberibe se juntam para formar o mar”! (vejam as fotos)
À tarde, Jonas e Carol pegaram os livros para começar a estudar. Dei entrada no clube, fui resolver algumas pendências na internet, tudo rapidamente, pois pretendíamos ir jantar no Carneiros, um restaurante que o Torpedinho recomendou.
Pegamos um táxi e fomos para lá, após todas as obrigações terem sido cumpridas e um bom banho ter sido tomado. Torpedinho apareceu para comer conosco e também foi para lá a tripulação do Guga Buy.
A especialidade do local é carne de carneiro e bode. Experimentamos as duas, grelhadas, e estavam ótimas! Comidas com macaxeira (mandioca) frita, melhor ainda!
Acho que agora posso falar sobre comida impunemente! Recebi alguns e-mail's do sempre engraçado amigo Casali, de Ilhabela, brincando comigo perguntando se “viemos aqui para comer ou para velejar”. O último, tomo a liberdade de transcrever:
“Oi vcs 3 ,
Tudo bom ? Claro que sim né...
Cada vez que entro no blog de vcs (além da inveja...) me dá uma puta fome...
Mariscadas, moquecas de polvo, caranguejos, cachaças variadas , whisky , macarrão com atum , arrumadinhos, escondidinhos, etc...
Agora só vou ler o blog no mínimo perto da hora do almoço, ou do jantar ...
Afinal, quando vcs vão velejar ???
Bjs a todos, E. Casali”
Oi, Casali! Depois desta última velejada, acho que estamos no crédito para comer “um pouco” mais, não acha?! Abraços grandes para você e todo o pessoal da Ilha. Diga que estamos com saudades, mas não queremos voltar ainda! Quando voltarmos, vamos cozinhar algumas coisas gostosas no barco e tomar “algumas coisas” etílicas, contando histórias!
A velejada foi maravilhosa e chegar em Recife no meio dos amigos, melhor ainda. Ganhamos mais experiência, mais confiança no Travessura e transformamos um casal de amigos em irmãos do mar: Maurício e Tânia, obrigado por terem vindo conosco!
A madrugada também foi de bastante vento e com o barco andando muito! Nosso horário de chegada diminuía sempre. O Travessura velejada como um monotipo, com o vento em través. O Maurício entrou no turno e diminuímos um pouco a genoa, fazendo o barco ficar mais estável, sem perder velocidade. Barcos de pesca começaram a aparecer, pois aterrávamos e a profundidade diminuía. Outro dia lindo se anunciava.
Amanheceu quando estávamos já perto de Recife. Vi a tábua de marés e chegaríamos com maré alta. Que sorte! Só se pode entrar no Cabanga com o nosso calado com maré bem alta.
Chegamos na entrada do porto, passamos o molhe de proteção, entramos e o mar alisou. Contactamos o Torpedinho, nosso amigão de Recife, e o Cabanga Iate Clube, melhor clube de Recife. Logo entramos no canal balizado pelo clube para a Refeno e nos aproximamos do Cabanga. Uma belíssima vaga, na frente da piscina e banheiros, nos esperava. Chegáramos! E como é bom chegar!!! Ainda mais num lugar e com um povo que sempre nos recebeu muito bem!
Foi uma travessia com características bem diferentes: 30 horas difíceis e 40 horas de boas a maravilhosas! Em 70 horas de travessia, usamos três horas o motor e velejamos 67 horas! Acho que foi o prêmio por tantas horas motorando até Abrolhos, no começo de nossa viagem.
A primeira coisa que fizemos foi tomar um bom café da manhã no cockpit, curtindo o visual do lugar. Depois descemos e fomos descansar na piscina. O Jonas desceu com o violão e conseguiu tirar duas músicas que estava treinando. Cervejas e cachaças não faltaram. Algum tempo depois, tivemos a visita do Torpedinho, que veio almoçar conosco. Algumas mudanças aconteceram no Cabanga. Dona Lindalva, que tinha um pequeno quiosque de salgadinhos atrás do Palhoção, está com um espaço muito legal agora, inclusive com várias mesas, fazendo almoços. Almoçamos lá, tomando cocos, cervejas e cachaças, contando as histórias da viagem e combinando algumas coisas boas que deverão acontecer em breve. Os “adolas” só ficaram decepcionados porque tiraram o toboágua da piscina grande, pois vieram loucos para usá-lo.
Vimos duas coisas interessantes: o Cabanga é cheio de garças! Elas ficam em todos os lugares e sempre vão dormir nas árvores do mangue ao lado do clube. Parece um “pé de garças”!!! Outra foi um rapaz que passou remando ao nosso lado. Só que o “barco” dele era uma placa de madeira e seu remo um pedaço de caibro! Com tudo se navega por aqui, como já disseram, “onde o Beberibe e o Capiberibe se juntam para formar o mar”! (vejam as fotos)
À tarde, Jonas e Carol pegaram os livros para começar a estudar. Dei entrada no clube, fui resolver algumas pendências na internet, tudo rapidamente, pois pretendíamos ir jantar no Carneiros, um restaurante que o Torpedinho recomendou.
Pegamos um táxi e fomos para lá, após todas as obrigações terem sido cumpridas e um bom banho ter sido tomado. Torpedinho apareceu para comer conosco e também foi para lá a tripulação do Guga Buy.
A especialidade do local é carne de carneiro e bode. Experimentamos as duas, grelhadas, e estavam ótimas! Comidas com macaxeira (mandioca) frita, melhor ainda!
Acho que agora posso falar sobre comida impunemente! Recebi alguns e-mail's do sempre engraçado amigo Casali, de Ilhabela, brincando comigo perguntando se “viemos aqui para comer ou para velejar”. O último, tomo a liberdade de transcrever:
“Oi vcs 3 ,
Tudo bom ? Claro que sim né...
Cada vez que entro no blog de vcs (além da inveja...) me dá uma puta fome...
Mariscadas, moquecas de polvo, caranguejos, cachaças variadas , whisky , macarrão com atum , arrumadinhos, escondidinhos, etc...
Agora só vou ler o blog no mínimo perto da hora do almoço, ou do jantar ...
Afinal, quando vcs vão velejar ???
Bjs a todos, E. Casali”
Oi, Casali! Depois desta última velejada, acho que estamos no crédito para comer “um pouco” mais, não acha?! Abraços grandes para você e todo o pessoal da Ilha. Diga que estamos com saudades, mas não queremos voltar ainda! Quando voltarmos, vamos cozinhar algumas coisas gostosas no barco e tomar “algumas coisas” etílicas, contando histórias!
A velejada foi maravilhosa e chegar em Recife no meio dos amigos, melhor ainda. Ganhamos mais experiência, mais confiança no Travessura e transformamos um casal de amigos em irmãos do mar: Maurício e Tânia, obrigado por terem vindo conosco!
Olá família!!!! Muito legal o relato da viagem. Estarei voando para Salvador na sexta, para sábado estar velejando para Recife. Nos vemos lá. Bom descanso e abraços à todos. Hoje está um dia nota dez, aqui no seu litoral, temperatura de 32 graus. A Ilha sente saudade da família.
ResponderExcluirQue legal que já estão em Recife. Bela travessia. O Pimenta está ancioso pra se juntar à tripulação do Travessura. Tá contando as horas e minutos lá no Boteco 1. Abraços. Nio
ResponderExcluirEntão não sou só eu que sinto uma baita fome quando leio seu blog!!! E quando li seu livro, sentia a todo instante vontade de comer batata frita! Sérgio você coloca sabor nas palavras, até judia da gente! Além do que seus olhos devem estar se deliciando todo o tempo com tantas belas paisagens! Saudades de vcs, bons ventos!!! Beijos
ResponderExcluirTive uma idéia!!! Escreve um livro, e intitula de "Travessuras na Cozinha", ou "Travessuras Culinárias a Bordo!!!" Hum... só de pensar já me dá agua na boca! Beijos
ResponderExcluirBoa idéia, Zenn! Só que será um livro para se ler comendo!!! Beijos; Sérgio
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