De 01/11/2010 – Natal
O agito de hoje é um churrasco na casa do simpático casal Elder e Dulce, sócios do clube que convidaram todos os velejadores para passar umas horas divertidas em sua casa na Redinha.
Quem nos levou, junto com a tripulação do Flyer, foi o Lula, outro sócio do clube, sempre sorridente e que sempre procura ajudar os viajantes. Conversando com ele, soubemos de uma história assustadora de quando ele era jovem. Ele velejava com um amigo e uma amiga por uma lagoa ou represa perto de Natal com um HC16, quando viram que estavam chegando embaixo de fios de alta tensão. Não deu tempo de manobrar para voltar e eles receberam uma altíssima descarga elétrica por indução, mesmo sem encostar nos fios. O amigo caiu do barco na primeira descarga elétrica. Ele recebeu ainda mais duas e caiu desacordado. Quem o puxou de volta para o barco e salvou foi a amiga, que nada sofreu por não estar segurando nada em contato com a água. Infelizmente, souberam depois, o amigo dele faleceu imediatamente na primeira descarga elétrica. Ele perdeu a falange de um dos dedos e ficou com várias cicatrizes. Depois de um tempo e da pressão da família do rapaz que faleceu, os fios de alta tensão foram removidos do lugar.
Além do churrasco, várias comidas típicas nos esperavam na festa, além de muita música, dança, conversa e animação.
Papo vai e papo vem, fiquei sabendo de uma história do Zeca. Ele estava numa das viagens de abastecimento do Atol das Rocas com seu veleiro Delícia, que hoje é propriedade do amigo Hill, e ancorou e desceu no atol. Estava relaxado lá e o bote com motor tinha ido ao outro lado do atol para algumas pessoas mergulharem. Quando olhou para o Delícia, cadê ele? Já ia longe, levado pela correnteza e o vento. Havia um pequeno barco, parecendo um optimist, que ele e um tripulante pegaram e acharam que ia dar para chegar remando ao Delícia. Ele já não conseguia ver nem a cor do barco, de tão longe que estava (e o Delícia é vermelho!!!). Saíram e remaram por uma hora, se aproximando um pouco do barco, mas ainda longe. Olharam para trás e o atol estava muito longe, pequenininho! Não dava para voltar, pois tudo era contra. Continuaram remando para o Delícia, mas já estavam cansados. Para sorte deles, ouviram o barulho de um motor e olharam para trás: lá vinha a Zelhinha com o bote a motor para ajudá-los. Ela os recolheu e em pouco tempo estavam voltando com o Delícia para o atol, aliviados!
É muito legal escutar essas histórias de quem as viveu e aprendemos muito com elas. Preciso começar a colecioná-las para, quem sabe, escrever sobre elas futuramente.
O agito de hoje é um churrasco na casa do simpático casal Elder e Dulce, sócios do clube que convidaram todos os velejadores para passar umas horas divertidas em sua casa na Redinha.
Quem nos levou, junto com a tripulação do Flyer, foi o Lula, outro sócio do clube, sempre sorridente e que sempre procura ajudar os viajantes. Conversando com ele, soubemos de uma história assustadora de quando ele era jovem. Ele velejava com um amigo e uma amiga por uma lagoa ou represa perto de Natal com um HC16, quando viram que estavam chegando embaixo de fios de alta tensão. Não deu tempo de manobrar para voltar e eles receberam uma altíssima descarga elétrica por indução, mesmo sem encostar nos fios. O amigo caiu do barco na primeira descarga elétrica. Ele recebeu ainda mais duas e caiu desacordado. Quem o puxou de volta para o barco e salvou foi a amiga, que nada sofreu por não estar segurando nada em contato com a água. Infelizmente, souberam depois, o amigo dele faleceu imediatamente na primeira descarga elétrica. Ele perdeu a falange de um dos dedos e ficou com várias cicatrizes. Depois de um tempo e da pressão da família do rapaz que faleceu, os fios de alta tensão foram removidos do lugar.
Além do churrasco, várias comidas típicas nos esperavam na festa, além de muita música, dança, conversa e animação.
Papo vai e papo vem, fiquei sabendo de uma história do Zeca. Ele estava numa das viagens de abastecimento do Atol das Rocas com seu veleiro Delícia, que hoje é propriedade do amigo Hill, e ancorou e desceu no atol. Estava relaxado lá e o bote com motor tinha ido ao outro lado do atol para algumas pessoas mergulharem. Quando olhou para o Delícia, cadê ele? Já ia longe, levado pela correnteza e o vento. Havia um pequeno barco, parecendo um optimist, que ele e um tripulante pegaram e acharam que ia dar para chegar remando ao Delícia. Ele já não conseguia ver nem a cor do barco, de tão longe que estava (e o Delícia é vermelho!!!). Saíram e remaram por uma hora, se aproximando um pouco do barco, mas ainda longe. Olharam para trás e o atol estava muito longe, pequenininho! Não dava para voltar, pois tudo era contra. Continuaram remando para o Delícia, mas já estavam cansados. Para sorte deles, ouviram o barulho de um motor e olharam para trás: lá vinha a Zelhinha com o bote a motor para ajudá-los. Ela os recolheu e em pouco tempo estavam voltando com o Delícia para o atol, aliviados!
É muito legal escutar essas histórias de quem as viveu e aprendemos muito com elas. Preciso começar a colecioná-las para, quem sabe, escrever sobre elas futuramente.
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