Dia 06/07/2010
Eu tinha que resolver o problema do Osmar. O piloto automático é muito importante quando a tripulação é reduzida, como a nossa. Sem falar o conforto que temos com ele. Liguei e soube que há uma assistência técnica da Raymarine na marina Verolme. Seguimos para lá e um técnico veio ao barco para dar uma olhada. Resultado: passou o “atestado de óbito” do Osmar! Depois de quase vinte anos de bons serviços prestados ao Travessura, nosso “Osmar” já era. E o preço de um novo é muito salgado: perto de nove mil reais!!! E o pior, a Raymarine não tem o piloto e não tem certeza quando vai chegar. Quando chegar, pode ser instalado em Angra, Rio de Janeiro ou Salvador. Bem, teremos que esperar e timonear um pouco em travessias.

Como estávamos perto, resolvi mostrar as ilhas Cataguás para as crianças. As ilhas são muito frequentadas por escunas e lanchas, mas não havia muita gente e todos foram embora depois que chegamos. Elas são belíssimas, têm praias muito gostosas e a água é transparente.

Ficamos umas duas horas curtindo o visual e o banho de mar e seguimos velejando e motorando para a Vila Abraão. Ancoramos na frente da Vila, perto de outros veleiros argentinos e resolvemos não descer, para poder descansar do dia agitado.