Dia 21/07/2010 – Travessia Arraial do Cabo - Búzios
Amanheceu outro dia lindo e entramos pelo Boqueirão, entre muitas rajadas de ventos. Tentamos passar pelo canal mais fundo, mas não o achei e fiquei com medo de encalhar. Como o calado do Travessura é bem maior que o do Fandango, ficamos com medo. A solução seria sair e dar a volta pela ilha de Cabo Frio, pegando a correnteza forte outra vez. Em vez disso, vimos um barco de pesca e pedimos ajuda para que nos mostrassem o canal de passagem. Muito gentil, o comandante do barco chamado Navegantes, desviou sua rota e nos levou pelo canal. Agradecemos e seguimos para a praia do Forno e dos Anjos. Não encontramos o Delirante e recebemos notícias que haviam seguido para Búzios, pois não encontraram situação boa de ancoragem. Também disseram que em Búzios estava tranquilo. Pensei bem e não conseguiria dormir tranquilo por lá. A previsão para a próxima noite era de ventos ainda mais fortes. Fiz uma votação com a tripulação e a unanimidade nos levou para Búzios também. No caminho, encontramos os primeiros veleiros do Costa Leste que chegavam a Búzios. Entre eles, o Pegaoazul, onde estava o amigo Toninho Lopes.
Chegamos a Búzios no meio da tarde e curtimos muito o visual das ilha e praias das imediações. Apesar da travessia demorada, pois tudo continuava contra, já estava melhor pois a correnteza era mais fraca. Nos preparamos para soltar âncora e dois rapazes vieram nos receber com um bote, apontando uma poita. Sei que elas eram para os barcos do Costa Leste e informamos que não estávamos no cruzeiro. O rapaz, gentil, nos falou que poderíamos usar a poita até os outros barcos do Costa Leste chegarem, o que deveria acontecer dentro de dois ou três dias. Agradecemos e aproveitamos a hospitalidade do clube. O rapaz, chamado Felipe, se ofereceu para trazer diesel e outras coisas que precisássemos.
Arrumamos tudo e descemos em terra. Como é gostoso um banho quente com muita água após uma travessia! Após o banho, rever os amigos e trocar impressões sobre a travessia. E contar histórias! Essas são muitas de todos os barcos. Esse ambiente de camaradagem da “tribo” da vela é sempre contagiante.
A Carol foi convidada para dormir no Delirante. Tive que fazer uma massagem nas costas do Jonas, que ficaram doendo após andar de wind surf e que pioraram quando foi puxar um cabo na travessia. Durante a noite o vento apertou e fiquei contente com a decisão de vir para Búzios e a gentileza do clube para dormirmos na poita. Levantei algumas vezes para ver a amarração, mas dormi descansado.
Às vezes é bom ser mais “lerdinho”. Devo duas para a Simone, que nos informou não estarem boas as condições de Arraial, quando decidimos não entrar, e também que em Búzios estava tranquilo, onde vou dormir agora tranquilamente!
Amanheceu outro dia lindo e entramos pelo Boqueirão, entre muitas rajadas de ventos. Tentamos passar pelo canal mais fundo, mas não o achei e fiquei com medo de encalhar. Como o calado do Travessura é bem maior que o do Fandango, ficamos com medo. A solução seria sair e dar a volta pela ilha de Cabo Frio, pegando a correnteza forte outra vez. Em vez disso, vimos um barco de pesca e pedimos ajuda para que nos mostrassem o canal de passagem. Muito gentil, o comandante do barco chamado Navegantes, desviou sua rota e nos levou pelo canal. Agradecemos e seguimos para a praia do Forno e dos Anjos. Não encontramos o Delirante e recebemos notícias que haviam seguido para Búzios, pois não encontraram situação boa de ancoragem. Também disseram que em Búzios estava tranquilo. Pensei bem e não conseguiria dormir tranquilo por lá. A previsão para a próxima noite era de ventos ainda mais fortes. Fiz uma votação com a tripulação e a unanimidade nos levou para Búzios também. No caminho, encontramos os primeiros veleiros do Costa Leste que chegavam a Búzios. Entre eles, o Pegaoazul, onde estava o amigo Toninho Lopes.
Chegamos a Búzios no meio da tarde e curtimos muito o visual das ilha e praias das imediações. Apesar da travessia demorada, pois tudo continuava contra, já estava melhor pois a correnteza era mais fraca. Nos preparamos para soltar âncora e dois rapazes vieram nos receber com um bote, apontando uma poita. Sei que elas eram para os barcos do Costa Leste e informamos que não estávamos no cruzeiro. O rapaz, gentil, nos falou que poderíamos usar a poita até os outros barcos do Costa Leste chegarem, o que deveria acontecer dentro de dois ou três dias. Agradecemos e aproveitamos a hospitalidade do clube. O rapaz, chamado Felipe, se ofereceu para trazer diesel e outras coisas que precisássemos.
Arrumamos tudo e descemos em terra. Como é gostoso um banho quente com muita água após uma travessia! Após o banho, rever os amigos e trocar impressões sobre a travessia. E contar histórias! Essas são muitas de todos os barcos. Esse ambiente de camaradagem da “tribo” da vela é sempre contagiante.
A Carol foi convidada para dormir no Delirante. Tive que fazer uma massagem nas costas do Jonas, que ficaram doendo após andar de wind surf e que pioraram quando foi puxar um cabo na travessia. Durante a noite o vento apertou e fiquei contente com a decisão de vir para Búzios e a gentileza do clube para dormirmos na poita. Levantei algumas vezes para ver a amarração, mas dormi descansado.
Às vezes é bom ser mais “lerdinho”. Devo duas para a Simone, que nos informou não estarem boas as condições de Arraial, quando decidimos não entrar, e também que em Búzios estava tranquilo, onde vou dormir agora tranquilamente!
Sejam bem vindos a uma nova aventura!
ResponderExcluirEu ja to de olho novamente
Bons ventos
Obrigado, Antonio! E nos acompanhe sempre como tripulante virtual. Abraços!!!
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