De 14/02/2011 – St. Maarten
O dia começou com muito trabalho no barco: enchemos as garrafas de água filtrada e clorada, compramos algumas coisinhas, começamos a preparar madeiras para fazer um banco no púlpito de proa e para sustentar os bujões de diesel no costado do barco, arrumamos a segunda âncora na popa, deixando-a fácil de ir para a água sem atrapalhar a passagem, coloquei um puxador novo na tampa da geladeira, etc.
Quando eu saía com a Carol para pegar as roupas que havia mandado lavar, o bêbado de outro dia (agora sóbrio), me parou e veio pedir desculpas (ao seu modo!). Disse que não é de fazer isso e que não acreditou quando disseram que brigara com um brasileiro, pois disse que gosta de brasileiros (são várias as pessoas que falam isso aqui fora – estamos com moral, gente, ao menos no Caribe!). Falou que não lembra de nada, nem de mim, e perguntou o que aconteceu. Contei-lhe e ele ficou cabisbaixo. Parece ser do tipo tranquilo que se descontrola quando bebe. Ao menos acabou ficando tudo bem.
Voltei ao barco e estávamos nos preparando para ir ver música ao vivo no bar da marina, pois hoje é o dia dos Namorados daqui, quando fui puxar e-mail's e tive um choque muito grande. O grande amigo Vail, do veleiro Mony, com quem já navegamos algumas vezes, faleceu no domingo. Liguei para a Helena, esposa dele, para confirmar a notícia e era verdade. Disse que o Vail morreu como gostaria de morrer: num final de semana no mar, curtindo a vida junto às netas e aos amigos, que são muitos! Foi algo fulminante, provavelmente um aneurisma.
Ficamos no barco chorosos, muito tristes, relembrando os sempre bons momentos passados com o Vail. Postei a notícia na internet e fui deitar, pois não tive mais ânimo para nada. Justamente a Carol, que era a mais ligada ao “Tio”, como ela sempre o chamava, foi quem elevou nosso moral novamente. Disse que o Vail não gostaria de nos ver tristes e que ela não ia chorar mais. Mesmo assim foi uma noite muito triste e mal dormida.
Lembrei que a última vez que nos encontramos foi em Noronha. Ainda fomos ao Mony antes de sair de Noronha, mas não encontramos o Vail e a Helena. A Carol queria deixar bilhetes para o “Tio” e a “Tia”, nos quais dizia o quanto os amava. Eu estava correndo um bocado, com um monte de coisas para fazer e o Mony estava longe. Quase disse para ela dar os bilhetes outra hora, mas ainda bem que fiz sua vontade. Ela entregou os bilhetes para o Janjão e Cristina, que os encaminharam ao Vail e Helena.
Coloco algumas fotos do Vail conosco em homenagem e pego emprestado uma foto do Vail do amigo Fernando do veleiro Planeta Água (vejam www.veleiroplanetaagua.blogspot.com), fantasiado de Menino Maluquinho. Ainda lembro uma frase do Ziraldo, em um de seus livros: “- Sabe o futuro de um menino maluquinho? Ser um adulto muito legal!!!”.
O dia começou com muito trabalho no barco: enchemos as garrafas de água filtrada e clorada, compramos algumas coisinhas, começamos a preparar madeiras para fazer um banco no púlpito de proa e para sustentar os bujões de diesel no costado do barco, arrumamos a segunda âncora na popa, deixando-a fácil de ir para a água sem atrapalhar a passagem, coloquei um puxador novo na tampa da geladeira, etc.
Quando eu saía com a Carol para pegar as roupas que havia mandado lavar, o bêbado de outro dia (agora sóbrio), me parou e veio pedir desculpas (ao seu modo!). Disse que não é de fazer isso e que não acreditou quando disseram que brigara com um brasileiro, pois disse que gosta de brasileiros (são várias as pessoas que falam isso aqui fora – estamos com moral, gente, ao menos no Caribe!). Falou que não lembra de nada, nem de mim, e perguntou o que aconteceu. Contei-lhe e ele ficou cabisbaixo. Parece ser do tipo tranquilo que se descontrola quando bebe. Ao menos acabou ficando tudo bem.
Voltei ao barco e estávamos nos preparando para ir ver música ao vivo no bar da marina, pois hoje é o dia dos Namorados daqui, quando fui puxar e-mail's e tive um choque muito grande. O grande amigo Vail, do veleiro Mony, com quem já navegamos algumas vezes, faleceu no domingo. Liguei para a Helena, esposa dele, para confirmar a notícia e era verdade. Disse que o Vail morreu como gostaria de morrer: num final de semana no mar, curtindo a vida junto às netas e aos amigos, que são muitos! Foi algo fulminante, provavelmente um aneurisma.
Ficamos no barco chorosos, muito tristes, relembrando os sempre bons momentos passados com o Vail. Postei a notícia na internet e fui deitar, pois não tive mais ânimo para nada. Justamente a Carol, que era a mais ligada ao “Tio”, como ela sempre o chamava, foi quem elevou nosso moral novamente. Disse que o Vail não gostaria de nos ver tristes e que ela não ia chorar mais. Mesmo assim foi uma noite muito triste e mal dormida.
Lembrei que a última vez que nos encontramos foi em Noronha. Ainda fomos ao Mony antes de sair de Noronha, mas não encontramos o Vail e a Helena. A Carol queria deixar bilhetes para o “Tio” e a “Tia”, nos quais dizia o quanto os amava. Eu estava correndo um bocado, com um monte de coisas para fazer e o Mony estava longe. Quase disse para ela dar os bilhetes outra hora, mas ainda bem que fiz sua vontade. Ela entregou os bilhetes para o Janjão e Cristina, que os encaminharam ao Vail e Helena.
Coloco algumas fotos do Vail conosco em homenagem e pego emprestado uma foto do Vail do amigo Fernando do veleiro Planeta Água (vejam www.veleiroplanetaagua.blogspot.com), fantasiado de Menino Maluquinho. Ainda lembro uma frase do Ziraldo, em um de seus livros: “- Sabe o futuro de um menino maluquinho? Ser um adulto muito legal!!!”.
Oi Três!!
ResponderExcluirAgora estou conseguindo agradecer aos amigos que tanta força me deram e que o amam verdadeiramente.
Sergio, sei que vc me entende mais que qualquer um, mas saiba que foi tudo muito tranquilo para ele.
Jonas, ele não vai "pegar" mais no seu pé,sei das "perguntinhas" que te deixavam com vergonha, seu Vail é assim mesmo, mas pode ter certeza que quando vcs voltarem, quem vc acha que vai subir no mastro do Mony?
Carol, força menina, nós sabemos do carinho e amor que vc tem por nós, e principalmente pelo tio Vail, que é mais moleque que eu, como ele mesmo fala: alguém tem que trabalhar nesta família (EU). E aquele passeio nosso por Portugal, quem sabe... Mas isso é para um pouco mais tarde. Adoramos as cartas que vc nos deixou, e ele seguiu direitinho os seus conselhos.
Bjsssssssssssss a todos
Helena