Três no Mundo

Três no Mundo
Sérgio, Jonas e Carol rumo ao Caribe e Europa

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

De 16/01/2011 – St. Maarten
Acordei às três da madrugada e comecei a pensar no motor de arranque. Sabendo que não ia dormir, resolvi fazer algo de útil: preparar as atualizações do blog. Depois de preparar vários textos e fotos de alguns dias, resolvi tentar o acesso à internet. Conectou facilmente e consegui puxar alguns e-mail's. Tentei subir as fotos para o blog, que sempre é demorado em conexões ruins e, para minha surpresa, tudo estava subindo muito rápido! Postei todos os dias que preparei, inclusive subindo muitas fotos, respondi todos meus e-mail's atrasados, por nunca conseguir uma conexão boa e até vi alguns filmes do YouTube que me enviaram. Foi super-produtivo, mas quando olhei no relógio, eram 6:30 hs da manhã. Dormi mais um pouco e fui comprar pães com a Lu às 9:30 hs. Após o café da manhã, não aguentei e dormi mais um pouco. Era meio-dia quando acordei novamente, justamente quando deu as 24 hs de secagem completa do tubolite do motor de arranque. Fui ao trabalho: montei novamente a parte elétrica desse motor, com medo de não dar contato no local que colei, justamente um parafuso do polo positivo. Após toda a montagem, pedi ao Jonas para tentar dar a partida. Nada!!! Puxa, que desânimo. Nem o painel acendia. Antes de desmontar tudo novamente, olhei melhor os cabos elétricos e vi um cabo solto ao lado dos outros. Era justamente a conexão do positivo, que não aparafusei! Só havia ligado um outro cabo ao positivo, mas não o principal. Fiz novamente a ligação, com muito cuidado, para não quebrar o conserto que eu havia feito (que parece ter ficado ótimo!). Uma vez ligado, pedi ao Jonas para dar a partida com o pensamento “positivo” (desculpem o trocadilho – rsrsr!!!) e o motor de arranque funcionou direitinho! O motor deu um pouco de trabalho para pegar, mas depois que pegou ficou redondinho! Ótimo!!! Um problema a menos. Animado pelo sucesso do conserto do motor de arranque, fomos tentar baixar a genoa que não seria fácil, pois estamos de popa para o vento e ele tem andado forte por aqui. Numa brecha de vento, conseguimos descer a genoa facilmente. Agora só falta mandar costurar a bicha e o protetor UV.
É importante ressaltar a importância dos painéis solares quando o motor está com problemas. Eles mantém as baterias com carga e podemos usar energia elétrica sem problemas, mesmo sem ter o motor para carregá-las.
Depois de ter “ganho o dia” neste domingo bonito, com várias coisas importantes finalmente resolvidas, resolvemos dar um pulo na praia. Saímos da marina e pegamos uma van que nos deixou numa rotatória logo após o aeroporto. Fomos para a praia perto dali e que fica numa das cabeceiras da pista do aeroporto. Havia muita gente no local, mas por uns 15 minutos não vimos sinal de movimentação de aviões. Mas aí, começou: muitos aviões pousaram e outros tantos levantaram vôo nesse final de tarde. Ficamos fotografando e vendo os pousos e decolagens, abismados com a proximidade dos aviões! Quando os grandes levantavam vôo, muita gente ia para a tela alambrado que delimitava a pista e se segurava a ela. A força das turbinas provocava um vento muito forte, que fazia a areia da praia voar e machucava a pele. Se havia algo na praia atrás das turbinas, com certeza saia voando e ia parar no mar. Era muito divertido e diferente para nós. Quanto à aterrissagem, quando os aviões eram pequenos, não havia tanta adrenalina, pois pousavam sempre mais à frente, pois não precisavam de muita pista. Já os grandes causavam grande adrenalina na praia, pois passavam a uns dez metros de altura da cabeça das pessoas que estavam na praia e tocavam a pista bem no começo, para aproveitá-la em toda a sua extensão. Pousavam tão perto que suas turbinas também causavam um vento muito forte na praia.
Ficamos a tarde toda curtindo os aviões, banhos de mar e a linda praia. O final de tarde foi muito bonito e rendeu lindas fotos do pôr-do-sol, principalmente com uma escuna que passou com as velas armadas.
Voltamos a marina, onde comemos pizzas e tomamos o tradicional sorvete no Carrossel. No final do dia tivemos uma sessão de violão e cantoria. O Jonas já está tocando umas seis músicas que gostamos e está aumentando seu repertório rapidamente.

































































































Um comentário:

  1. Sérgio, quando li seu livro "O Melhor Ano de Nossas Vidas" percebi que precisa estar munida de um bom prato de batatas fitas! Agora com vocês em St Maarten já me preparo antes de ler, pego sorvete de passas ao rum coloco um pouco de curaçau blue licor e vou saboreando as notícias que você posta aqui! É sempre delicioso acompanhar vocês!
    Beijos aos três, carinho, saudades!

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