De 07/07/2011 – Travessia Ilha Terceira - Lisboa
Recebi mensagem do Pimenta dizendo que, pela posição do “santo” Spot, o Luthier, com os amigos Dorival e Catarina, chegou bem em Cascais. O Pimenta também contou que pegaram quarto e terceiro lugar respectivamente nas regatas da Semana de Vela. Ótimo!!! Estão brigando pela ponta e nós estamos na torcida!
À uma da manhã faltavam 57 milhas para o waypoint de aproximação. A noite é linda e o vento frio e firme. Pelos meus cálculos, chegaremos na “estrada dos navios” com dia claro, pois está amanhecendo às 4:30 hs UTC.
Quando eram três e meia da manhã, o Jonas me chamou para meu turno, avisando que estava cheio de navios no AIS e que ele via as luzes deles. Passados uns 15 minutos, ainda de noite, um grande navio passou a 650 metros de nós. Chegamos à “estrada”, que está deslocada em relação à carta náutica, e a primeira “faixa” cruzamos no escuro mesmo. O AIS foi de grande utilidade nessa hora e nas outras faixas, pois era preciso com a distância, velocidade e direção dos navios.
Um pouco depois das seis da manhã, vi a costa de Portugal continental. Que alegria, estamos chegando!!!
Passamos por dois barcos de pesca sem AIS e, como sempre temos um no convés de olho no horizonte, tudo correu muito bem.
Falamos com o Luthier no rádio. Ele está indo para Lisboa. O Temujin também está por lá.
O vento apertou na chegada e um “mar de bóias” de armadilhas para lagostas e polvos, nos esperava perto de Cascais. Dorival avisou no rádio que eram centenas e Ronny já havia avisado que havia muitas. Nenhum dos dois exagerou! Há que se entrar sempre de dia por aqui e ter bons olhos na proa. O Jonas e a Carol não tiravam olhos da frente do Travessura. Chegamos bem e ancoramos! Arrumamos as coisas no barco e fomos para a marina com nosso bote. O vento era forte e os respingos nos molhavam. Descemos no píer e pisei nestas terras de meus antepassados 45 anos depois da primeira vez que vim para cá. É emocionante! Na marina conversamos com a pessoa da imigração e tudo foi muito rápido. Voltamos ao bote, procuramos um flutuante de pescadores para amarrar o bote e fomos passear na cidade. Primeiro procuramos um lugar para almoçar, pois ninguém queria comer no barco (e eu não estava a fim de cozinhar!). Pelo horário avançado (já passavam das 5 horas aqui), os pratos haviam acabado, mas conseguimos pedir um “bitoque”, ou seja, bifes, ovos, e batatas fritas – tudo que gostamos! Comemos bem e depois fomos passear pela cidade, que é muito bonita. Andamos pelas ruas arrumadas, com casas bem mantidas e antigas. Alguns prédios em outros pontos da cidade são grandes, altos e modernos. O novo e o velho convivem bem, não agredindo o olhar do visitante. Passeamos num lindo parque, passamos em vários museus, que já estavam fechados por causa do horário, e andamos nos calçadões agradáveis e com vários restaurantes no final do dia. Muitas pessoas andavam por lá e a maioria era de outros países da Europa. A noite aqui parece ser bem animada.
Uma curiosidade: só vimos música ao vivo em dois restaurantes e, nos dois, eram brasileiros que tocavam MPB!
Voltamos ao barco, tomamos nosso banho e completei os diários para postar logo. Estou “acabado” pela noite mal dormida, a emoção da chegada e o passeio pela cidade. Mas ansioso para postar as novidades, aproveitando a boa internet gratuita. Dormir?!!! Durmo depois!
Recebi mensagem do Pimenta dizendo que, pela posição do “santo” Spot, o Luthier, com os amigos Dorival e Catarina, chegou bem em Cascais. O Pimenta também contou que pegaram quarto e terceiro lugar respectivamente nas regatas da Semana de Vela. Ótimo!!! Estão brigando pela ponta e nós estamos na torcida!
À uma da manhã faltavam 57 milhas para o waypoint de aproximação. A noite é linda e o vento frio e firme. Pelos meus cálculos, chegaremos na “estrada dos navios” com dia claro, pois está amanhecendo às 4:30 hs UTC.
Quando eram três e meia da manhã, o Jonas me chamou para meu turno, avisando que estava cheio de navios no AIS e que ele via as luzes deles. Passados uns 15 minutos, ainda de noite, um grande navio passou a 650 metros de nós. Chegamos à “estrada”, que está deslocada em relação à carta náutica, e a primeira “faixa” cruzamos no escuro mesmo. O AIS foi de grande utilidade nessa hora e nas outras faixas, pois era preciso com a distância, velocidade e direção dos navios.
Um pouco depois das seis da manhã, vi a costa de Portugal continental. Que alegria, estamos chegando!!!
Passamos por dois barcos de pesca sem AIS e, como sempre temos um no convés de olho no horizonte, tudo correu muito bem.
Falamos com o Luthier no rádio. Ele está indo para Lisboa. O Temujin também está por lá.
O vento apertou na chegada e um “mar de bóias” de armadilhas para lagostas e polvos, nos esperava perto de Cascais. Dorival avisou no rádio que eram centenas e Ronny já havia avisado que havia muitas. Nenhum dos dois exagerou! Há que se entrar sempre de dia por aqui e ter bons olhos na proa. O Jonas e a Carol não tiravam olhos da frente do Travessura. Chegamos bem e ancoramos! Arrumamos as coisas no barco e fomos para a marina com nosso bote. O vento era forte e os respingos nos molhavam. Descemos no píer e pisei nestas terras de meus antepassados 45 anos depois da primeira vez que vim para cá. É emocionante! Na marina conversamos com a pessoa da imigração e tudo foi muito rápido. Voltamos ao bote, procuramos um flutuante de pescadores para amarrar o bote e fomos passear na cidade. Primeiro procuramos um lugar para almoçar, pois ninguém queria comer no barco (e eu não estava a fim de cozinhar!). Pelo horário avançado (já passavam das 5 horas aqui), os pratos haviam acabado, mas conseguimos pedir um “bitoque”, ou seja, bifes, ovos, e batatas fritas – tudo que gostamos! Comemos bem e depois fomos passear pela cidade, que é muito bonita. Andamos pelas ruas arrumadas, com casas bem mantidas e antigas. Alguns prédios em outros pontos da cidade são grandes, altos e modernos. O novo e o velho convivem bem, não agredindo o olhar do visitante. Passeamos num lindo parque, passamos em vários museus, que já estavam fechados por causa do horário, e andamos nos calçadões agradáveis e com vários restaurantes no final do dia. Muitas pessoas andavam por lá e a maioria era de outros países da Europa. A noite aqui parece ser bem animada.
Uma curiosidade: só vimos música ao vivo em dois restaurantes e, nos dois, eram brasileiros que tocavam MPB!
Voltamos ao barco, tomamos nosso banho e completei os diários para postar logo. Estou “acabado” pela noite mal dormida, a emoção da chegada e o passeio pela cidade. Mas ansioso para postar as novidades, aproveitando a boa internet gratuita. Dormir?!!! Durmo depois!
Olhem a quantidade de navios no AIS. Uma faixa descendo a costa e faixas subindo.
Muitos navios.
Chegando na costa portuguesa.
Caminho do Travessura, enviado pelo Giganto do veleiro Entre Pólos. Obrigado, Amigo!
Acima e várias abaixo: vistas de Cascais.
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