Três no Mundo

Três no Mundo
Sérgio, Jonas e Carol rumo ao Caribe e Europa

sábado, 9 de outubro de 2010

De 28/09/2010 – Fernando de Noronha
Queremos aproveitar a ilha, mas como estamos cansados ainda, o programa tinha que ser “light”. Portanto, pegamos o ônibus praia do Sueste com todo o material de mergulho na sacola. Chegamos lá rapidamente, aproveitando para mostrar ao Pimenta os melhores lugares da ilha. Chegando lá, logo vieram as regras e proibições: mergulhar nos corais, só usando colete salva-vidas (que, é claro, alguém alugava ao lado do fiscal), para evitar que a pessoa mergulhe e destrua os corais. Na hora de alugar o colete, o Jonas foi pegar um colete para 60 kg. A mulher que alugava os coletes tirou dele o colete e falou para ele pegar um menor. O Jonas disse que tinha 62 kg, ao que ela respondeu: “- Se você não pegar um colete menor, não vai conseguir afundar.” Não falei nada, mas já deu para perceber todo o golpe, não?! Após colocarmos os coletes e descermos para a praia, vimos uma aglomeração. Era uma grande tartaruga que estava sendo marcada. A pessoa que fazia a marcação estava ajoelhada sobre o casco do animal e outra pessoa tampava os olhos da tartaruga, forçando sua cabeça para baixo. Puxa, e não nos deixam chegar perto delas para não estressá-las! Mas o pior ainda estava por vir. Após a marcação, soltaram a tartaruga. Ela girou e começou a voltar para a água, com todos abrindo espaço para ela. O “protetor da natureza” achou que ela estava indo devagar (raios, ela é uma tartaruga!!!) e quis adiantar o serviço: pegou-a pelo casco, com a coitada batendo desesperadamente as nadadeira, e a arremessou dentro da água! O Jonas tirou fotos, mas foi pena que não filmou.
Bem, fomos para a água, cuidando para não estressar (mais) os animais marinhos. A vida marinha em cima dos corais tão protegidos era muito pobre e não valeu a pena. O melhor ficou por conta de um tubarão-lixa (lambaru) de um metro e meio, que estava parado no fundo de areia e muitas tartarugas em toda a volta (e tínhamos que tomar muito cuidado para não persegui-las ou fazer carinho nelas, para não ficarem assustadas, tadinhas!!!). O Pimenta, que tem uma máquina fotográfica submarina, fez muitas fotos do lambaru que era a atração no local.
Após o mergulho, fomos almoçar no Ousadia Noronha, um restaurante por quilo ao lado do Flamboyant. Os “adolas” ficaram curiosos com o nome e, é claro, perguntaram o motivo. O interessante nome vem de dizerem muito para o casal dono do estabelecimento que montar um restaurante em Noronha era muito difícil. Demos o parabéns pela ousadia e pela boa comida.
De lá, fomos tomar nosso banho no Cachorro e demos um pulo no forte, um dos melhores lugares para fotografar da ilha. Agendamos um buggy para passear bastante amanhã.
As fotos submarinas e de nós três juntos são do amigo Pimenta.


























































































































































































































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