De 30/09/2010 – Fernando de Noronha
Acordei às 3 horas da matina para levar Pimenta no píer, para pescar. Ele vai matar mais um sonho: pescar perto de Noronha. Ele embarcou numa traineira de pesca profissonal e foram para o alto fundo Drina, a 16 milhas de Noronha, onde a pesca é abundante. Quando amanheceu, o Jonas preparou o material de windsurf, junto com um tripulante do veleiro Tuareg, que também tinha levado sua prancha. O pessoal do Tuareg chamou o barco do ICM Bios, que fica o tempo todo vigiando os velejadores, e perguntou se poderiam windsurfar. A resposta inesperada foi “- Claro! Apenas fiquem fora do porto por causa do trânsito de barcos e fora da costeira, para não atropelar tartarugas.” Finalmente uma resposta decente e lógica! Permitiram ainda que eles fossem montar o equipamento na praia e saíssem de lá para velejar.
Eu e a Carol passamos no barco Vail, o Mony, pois a Carol queria deixar um bilhete para o Vail e outro para a Helena. Ela adora esse casal de amigos!!!
Fui para a reunião da regata Noronha-Natal, onde revimos muitos amigos. Essa regata é muito animada e a recepção no Iate Clube do Natal sempre calorosa!
O Jonas voltou da velejada muito contente, com um sonho realizado! Aproveitei e o subi no mastro para arrumar a cruzeta, que descera novamente com o vento forte da travessia. Mergulhei sob o barco para ver fundo e âncora e a água estava transparente. Tudo OK: âncora cravada na areia e o fundo, recém pintado com as tintas WEG, muito bom, apenas com uma camada esbranquiçada que saia ao simples toque. Quando nos preparávamos para descer, o barco com o Pimenta chegou, lotado de peixes! Uma albacora se destacava, com uns 40 quilos! Dourados, atuns e outros peixes completavam a pescaria. Ele pegou um atum que viera mordido para comermos e veio em êxtase com a pescaria. Saímos todos, carregando o peixe para a Vila dos Remédios. Fomos ao forte para ver o pôr-do-sol com a família Matosko, toda a tripulação reunida, e abrimos um champanhe para comemorá-lo. Após um pôr-do-sol inesquecível para todos, fomos ao hotel onde o Dimitri e família estão hospedados. Lá, o peixe do Pimenta virou um excelente sashimi, rapidamente devorado, e jantamos no hotel.