Três no Mundo

Três no Mundo
Sérgio, Jonas e Carol rumo ao Caribe e Europa

sábado, 7 de agosto de 2010

Dia 06/08/2010 – Travessia Abrolhos - Ilhéus
Os pirajás, com mais chuva do que vento, se repetiram ao longo da noite. O motor trabalhou a noite toda e logo cedo chegamos à entrada da barra de Ilhéus. Um arco iris bonito se mostrava sobre essa cidade, que já foi um pote de ouro na época áurea do cacau. Será que se repetirá? Passamos a entrada do porto novo, que já foi tema de livros de Jorge Amado e novelas, e ancoramos na frente do Ilhéus Iate Clube.
Após as arrumações do barco e atualizações dos e-mail's, descemos ao clube para um reconfortante banho. Do restaurante, temos uma vista maravilhosa da enseada do porto e dos barcos ancorados. Batemos fotos e o Jonas reparou que alguém colocou uma pombinha morta nos braços da estátua de Netuno. É uma cena tocante!
Mesmo tendo tomado um excelente café da manhã, a fome continuava presente. Fome? Talvez, não. Deveria dizer “vontade” das deliciosas comidas típicas baianas. A Carol me segredou que veio pensando a travessia toda na casquinha de aratu que a ótima cozinha do clube prepara. Eu também! Sentamos à mesa e pedimos um “casquinho”, que é a carne de aratu “catado”, como chamam por aqui, com farofa e um escondidinho de carne, prato feito com carne de sol frita com muito tempero e purê de mandioca. Ai, que saudade estávamos da culinária baiana!
Saímos para passear no centro. Após uma caminhada gostosa à beira-mar, onde vimos um carro todo enfeitado de luzes, que chamou a atenção dos “adolas” (imaginem esse carro à noite?!), chegamos à igreja e ao bar Vesúvio, tema do livro de Jorge Amado. Aproveitamos e fizemos uma visita à Casa Jorge Amado, que já conhecêramos em 2006. Esse museu de Jorge Amado é muito interessante e, com uma visita monitorada pela simpática Rita, aprendemos alguns detalhes da família Amado que não conhecíamos. Por exemplo, que a família tinha poucas posses, mas ficou muito rica depois que o pai de Jorge Amado ganhou na loteria. Foi com esse dinheiro que o pai de Jorge comprou o título de coronel, comprou terras e construiu o casarão onde funciona o museu, feito com tudo que havia de melhor na época. Também pagou os estudos de Jorge, que o levaram a ser o escritor que foi. Outra curiosidade foi a fixação de Jorge por sapos. Ele colecionava figuras e estatuetas de sapos, que encontramos em todo museu.
Jonas e Carol ficaram com vontade de ler “Gabriela, Cravo e Canela” mas, impressionantemente, não o encontramos em nenhuma das três livrarias de Ilhéus por onde passamos e nem na Casa Jorge Amado, onde há uma livraria!!! Aliás, nas livrarias fora do museu só havia um livro do Jorge!!!
Outro passeio imperdível é o Bataclan, mas nos decepcionamos. Ele mudou seu estilo. De museu, passou a ser um restaurante e danceteria, que abre só sexta e sábado a partir das 17:00 hs. Ilhéus, dessa forma, perdeu um grande ponto turístico cultural.
Fomos a uma sorveteria ao lado do Vesúvio e cobrei minha aposta com as baleias! Um belo sorvete, por ver a primeira baleia no caminho para Abrolhos. É claro que todos tomamos o mesmo tipo de sorvete, variando as preferências de sabor, mas o meu tinha uma satisfação especial!















































































































Um comentário:

  1. As fotos estão lindas... Que saudade!!! Ótimos ventos e até breve! bjaaaao para todos vcs!

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