De 07/12/2010 – Travessia Fortaleza - Tobago
Na madrugada os pirajás se repetiram. De 15 em 15 minutos entrava um deles. Com chuva, só foram dois, mas a chuva foi torrencial. Vimos mais dois navios e um deles passou relativamente perto, indo na mesma direção que nós. Amanheceu bem nublado e o vento sumiu. Ligamos o motor às 9:00 hs para andar mais rápido. Tudo está encharcado no cockpit!
Tomamos um café da manhã diferente: arroz com lentilha e charque, sobra do almoço de ontem, com café com leite. O Jonas comeu dois copos! Aliás, é bom explicar que usamos copos descartáveis como pratos. A ideia veio do prático “Cup Noodles”. Já usamos copos de 300 ml algumas vezes para isso, mas em Fortaleza encontrei copos de 500 ml que se mostraram perfeitos e tamanho. Dessa forma, temos menos louça para lavar e isso facilita muito quando o mar está mexido em travessias longas.
Às 12:45 hs coloquei nosso novo rumo no GPS, pois resolvemos mudar nosso porto de chegada, indo diretamente para Scarborough, principal porto de entrada de Tobago. O lugar não é muito bonito, mas teremos a certeza de poder dar a entrada no país e comprar algumas coisas que precisamos. Resolvido isso, iremos para os lugares mais bonitos da ilha. Essa mudança aumentou duas milhas na distância para a chegada.
Finalmente fizemos uma manobra: um jaibe, pois o vento mudou de direção com um pirajá grande. Tivemos que prender tudo que estava a bombordo para não cair, pois a inclinação do barco que segurava as coisas, mudou de lado.
Às 13:00 hs faltavam 171 milhas para Scarborough. Nossa singradura, já acrescida das duas milhas a mais que percorreremos, foi de 149 milhas. Exatamente nessa hora, vimos também várias boias de espinhéis ou redes muito perto. Orçamos, desligamos o motor para não enroscar no hélice e tive que soltar um cabo na proa para abrir a genoa para boreste. Vimos boias perto do barco durante uma hora, no mesmo sentido em que íamos. Nessa hora, também mudamos de águas: deixamos a Guiana e entramos na Venezuela.
A tarde foi muito chuvosa. Após um macarrão com alcaparras, preparado com água venezuelana e fazendo malabarismos para não derrubar tudo com o balanço do barco, dormi o final da tarde profundamente. Aliás, o almoço foi comido dentro do barco, mostrando como todos estão acostumados com o balanço.
Passamos por vários pesqueiros. A chuva parou no meio da tarde, mas o vento desapareceu depois disso. Andamos umas oito horas a motor, para poder chegar em Tobago amanhã de dia.
À noite o céu abriu novamente e ficou muito estrelado. O vento voltou, finalmente desligamos o motor e os turnos da noite foram muito agradáveis. A temperatura diminui um pouco com o aumento da latitude na direção norte, lembrando ainda que é inverno por aqui. Mesmo assim, está agradabilíssimo. Ficamos sem camisa durante todo o dia e, à noite, colocamos uma camiseta de manga curta. Provavelmente, chegaremos a Tobago amanhã à tarde.
Na madrugada os pirajás se repetiram. De 15 em 15 minutos entrava um deles. Com chuva, só foram dois, mas a chuva foi torrencial. Vimos mais dois navios e um deles passou relativamente perto, indo na mesma direção que nós. Amanheceu bem nublado e o vento sumiu. Ligamos o motor às 9:00 hs para andar mais rápido. Tudo está encharcado no cockpit!
Tomamos um café da manhã diferente: arroz com lentilha e charque, sobra do almoço de ontem, com café com leite. O Jonas comeu dois copos! Aliás, é bom explicar que usamos copos descartáveis como pratos. A ideia veio do prático “Cup Noodles”. Já usamos copos de 300 ml algumas vezes para isso, mas em Fortaleza encontrei copos de 500 ml que se mostraram perfeitos e tamanho. Dessa forma, temos menos louça para lavar e isso facilita muito quando o mar está mexido em travessias longas.
Às 12:45 hs coloquei nosso novo rumo no GPS, pois resolvemos mudar nosso porto de chegada, indo diretamente para Scarborough, principal porto de entrada de Tobago. O lugar não é muito bonito, mas teremos a certeza de poder dar a entrada no país e comprar algumas coisas que precisamos. Resolvido isso, iremos para os lugares mais bonitos da ilha. Essa mudança aumentou duas milhas na distância para a chegada.
Finalmente fizemos uma manobra: um jaibe, pois o vento mudou de direção com um pirajá grande. Tivemos que prender tudo que estava a bombordo para não cair, pois a inclinação do barco que segurava as coisas, mudou de lado.
Às 13:00 hs faltavam 171 milhas para Scarborough. Nossa singradura, já acrescida das duas milhas a mais que percorreremos, foi de 149 milhas. Exatamente nessa hora, vimos também várias boias de espinhéis ou redes muito perto. Orçamos, desligamos o motor para não enroscar no hélice e tive que soltar um cabo na proa para abrir a genoa para boreste. Vimos boias perto do barco durante uma hora, no mesmo sentido em que íamos. Nessa hora, também mudamos de águas: deixamos a Guiana e entramos na Venezuela.
A tarde foi muito chuvosa. Após um macarrão com alcaparras, preparado com água venezuelana e fazendo malabarismos para não derrubar tudo com o balanço do barco, dormi o final da tarde profundamente. Aliás, o almoço foi comido dentro do barco, mostrando como todos estão acostumados com o balanço.
Passamos por vários pesqueiros. A chuva parou no meio da tarde, mas o vento desapareceu depois disso. Andamos umas oito horas a motor, para poder chegar em Tobago amanhã de dia.
À noite o céu abriu novamente e ficou muito estrelado. O vento voltou, finalmente desligamos o motor e os turnos da noite foram muito agradáveis. A temperatura diminui um pouco com o aumento da latitude na direção norte, lembrando ainda que é inverno por aqui. Mesmo assim, está agradabilíssimo. Ficamos sem camisa durante todo o dia e, à noite, colocamos uma camiseta de manga curta. Provavelmente, chegaremos a Tobago amanhã à tarde.
Eu queroooooo!!!! kkkkkkkkk
ResponderExcluirASW! Ainda acho que dá!
Caracas! Saudades de vcs! Menos da Carol! kkkkkkkkk
Bons ventos!