Três no Mundo

Três no Mundo
Sérgio, Jonas e Carol rumo ao Caribe e Europa

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

De 20/09/2011 – Vale Grande
Acordamos tarde e fizemos nosso pequeno-almoço na padaria gostosa, perto da casa do Antonio e Arlete. Depois, fomos ao mercado de Águeda para comprar peixe e para conhecer o Corpo de Bombeiros local, onde o Ivo trabalha. Ficamos impressionados com os muitos equipamentos e como é tudo bem montado e pensado ali, pois segundos no socorro podem fazer a diferença entre a vida e a morte. Escutamos várias histórias de socorro do Ivo e percebemos como ser bombeiro depende muito de vocação, que o primo tem.
Na volta, passamos para ver a Oracília, que se machucou caindo da cama à noite. Almoçamos sardinhas e leitão e fomos ao restaurante do Jorge para mostrar ao Rodolfo e às meninas. Estão nos acabamentos, fazendo tudo com muito esmero.
Voltamos para casa para fazer a matança do porco, comemorando a chegada de todos os brasileiros. Foi a primeira vez que vimos isso! Ela se inicia amarrando o porco pela boca ao sair do cercado e sangrando-o para recolher o sangue, com o qual será feito um prato chamado sarrabulho. Depois de uns cinco minutos é feita mais uma incisão fatal e logo o porco cai morto. Daí foi transportado para a garagem, onde se usa o maçarico para queimar os pelos e a pele, que é bem lavada com escova depois. Procura-se queimar um pouco mais a barriga, onde o couro é mole, pois servirá para ser comido na hora. Chama-se courato e apenas se coloca o sal depois de cortado e ter a gordura removida. Podemos dizer que é um sashimi da pele do porco! Depois, pendura-se o porco e ele é aberto, removendo-se os órgãos internos, que serão usados para vários pratos. Todos ficaram vendo a matança, pois era novidade para quase todos nós. A Carol e as meninas ficaram com pena do porco (mas não deixaram de comer as febras no dia seguinte!), mas os outros acharam muito legal.
Uma vez que foram removidos os órgãos, deixou-se o porco pendurado para ser cortado no dia seguinte, quando estivesse mais frio. Fomos, então, para a comilança! Experimentamos o courato, disputado por todos, mas não apreciamos muito o seu sabor. O jantar foi com frangos fritos e o sarrabulho. Este foi feito pelo Jorge, cozinhando o sangue até ele se transformar numa massa, que foi desfeita e temperada com sal, muito azeite, salsinha e muito alho. Apesar de ser difícil fazer alguns experimentarem, todos que comeram gostaram e repetiram o prato! A sobremesa também foi especial: filhoses, que eu adoro!
Ficamos todos acordados até as 2:30 hs da matina tocando, cantando, comendo e bebendo! Que vida boa!!!


Pequeno almoço na padaria.


Acima e várias abaixo: a visita ao Corpo de Bombeiros de Águeda.



A prima Lalau, que também prefere estar sempre atrás das câmeras, apareceu bem aqui.



Acima e várias abaixo: matança do porco para comemorar o encontro de todos.



Recolhendo o sangue do porco para fazer o sarrabulho.


Queimando o pelo com maçarico (nosso bombeiro no comando do fogo! - rsrsrs!!!).


Removendo-se os orgãos internos. Tudo se aproveita!



Jorge preparando o courato, o sashimi da pele do porco.



Arlete, Lu e as deliciosas filhoses!!!

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