De 29/05/2011 – Ilha de Flores
Acordamos cedo, tomamos café da manhã com ovos mexidos com choriços e fomos ao trabalho. Enquanto o Jonas e a Carol enchiam o tanque do barco de água, eu mexia no motor para tentar arrumar o vazamento de óleo. Descobri que um parafuso está espanado e isso pode estar causando o vazamento. Como não tenho o que fazer aqui para arrumar isso, coloquei uma cola de alta temperatura na peça e apertei bem os outros parafusos. Vamos ver se resolve até Faial, pois lá posso comprar ferramenta e um parafuso novo para arrumar o problema.
O senhor José Freitas Serpa, que conhecemos ontem, passou para nos levar para conhecer a ilha com seu carro. Ele é um luthier (construtor de instrumentos musicais de madeira) muito famoso mundialmente e levou o Marçal e a Eneida Ceccon para passear quando eles estiveram aqui em 2005. Olhei no livro do Marçal e vi várias referências a ele, inclusive com uma foto dele.
Começamos o passeio pela ilha indo em alguns mirantes, depois passamos em sua casa, onde vimos sua oficina de trabalho e a criação de galinhas e faisões que ele tem. Seguimos pela estrada parando em vários lugares para bater fotos e admirar a paisagem, que é belíssima. A estrada é bem mantida e o único problema são alguns trechos onde houve pequenos desmoronamentos, mas logo limpos. Ela já é uma atração, pois a cada cem metros víamos lebres correndo pela estrada e se escondendo no mato. Não há lugar feio nesta ilha! Para todo lugar que olhávamos, mar ou interior da ilha, tudo era muito belo. As áreas são divididas por pedras ou por cercas vivas de hortências, que florescem em julho e criam uma paisagem única. Há várias áreas de pasto e muitas de plantações. Em muitos lugares havia áreas preparadas para as pessoas fazerem churrascos, inclusive com lenha própria para isso fornecida pelo município, que mantém as áreas sempre limpas e muito bem cuidadas.
Após passear pela ilha, fomos até Fajã Grande, onde vimos algumas pessoas tomando sol e banho de mar (haja coragem para entrar nessa água fria!). Lá há um restaurante e fomos para lá. O sr. José tirou sua viola, que ele mesmo construiu e que é uma obra de arte, com a figura de uma mulher esculpida no braço da viola, e começou a tocar fados e modinhas. Logo um outro cantor chegou e eles começaram a cantar como repentistas, mexendo maliciosamente com as pessoas que estavam no local, amigos deles, e que ficaram escutando a música. Foi divertidíssimo e um momento único! Vejam sobre ele e sua arte, com direito a vídeos dele tocando seus instrumentos, no endereço http://ilhadasflores.no.sapo.pt/jose-freitas.htm para vocês imaginarem a tarde que tivemos.
Algo lindíssimo que vimos lá, quando estávamos sentados na área externa do restaurante após o show do sr. José, foi uma cachoeira que descia de cerca de 200 metros de altura, mas a sua água não tocava o chão, pois o vento a “desmanchava” no meio do caminho. Arco-íris na cachoeira. Havia outras, mas só essa estava sofrendo o efeito do vento por causa de sua posição. Se já era bonito assim, imagine quando o sol desceu um pouco mais e começou a projetar um arco-íris na água quando ela se transformava em borrifos. Imagine, uma cachoeira que desce e se transforma num arco-íris! Era isso que estávamos vendo!!!
Saindo de lá, continuamos passeando e fomos ver as “caldeiras”, que são as crateras de vulcões extintos que se encheram de água, formando grandes lagos. Há várias caldeiras na ilha e cada uma tem uma cor de água diferente e níveis diferentes. A água de algumas delas passam para as outras mais baixas e há muita água na ilha.
Reparamos que tudo é muito bem mantido por aqui, desde as áreas públicas até as particulares. E, olhem, isso deve dar trabalho, pois o inverno daqui é muito rigoroso e com muito vento, que deve estragar muito as coisas. Mas os órgãos públicos locais estão de parabéns, pois fazem um trabalho excelente de manutenção, pensando em detalhes para melhorar a vida do povo da ilha. Quatro mil pessoas moram aqui e a educação cívica de todos é muito grande. São um exemplo para todos os lugares que vimos até agora (inclusive o nosso querido Brasil!!!).
Depois de muitos lugares lindos, onde o único “senão” foi a bateria de nossa máquina fotográfica que acabou no meio do passeio, voltamos ao barco para descansar.
Uma coisa muito legal aqui no verão é que o dia é muito comprido e permite que o aproveitemos muito bem. Anoitece perto das 22:00 hs!!!
O senhor José Freitas Serpa, que conhecemos ontem, passou para nos levar para conhecer a ilha com seu carro. Ele é um luthier (construtor de instrumentos musicais de madeira) muito famoso mundialmente e levou o Marçal e a Eneida Ceccon para passear quando eles estiveram aqui em 2005. Olhei no livro do Marçal e vi várias referências a ele, inclusive com uma foto dele.
Começamos o passeio pela ilha indo em alguns mirantes, depois passamos em sua casa, onde vimos sua oficina de trabalho e a criação de galinhas e faisões que ele tem. Seguimos pela estrada parando em vários lugares para bater fotos e admirar a paisagem, que é belíssima. A estrada é bem mantida e o único problema são alguns trechos onde houve pequenos desmoronamentos, mas logo limpos. Ela já é uma atração, pois a cada cem metros víamos lebres correndo pela estrada e se escondendo no mato. Não há lugar feio nesta ilha! Para todo lugar que olhávamos, mar ou interior da ilha, tudo era muito belo. As áreas são divididas por pedras ou por cercas vivas de hortências, que florescem em julho e criam uma paisagem única. Há várias áreas de pasto e muitas de plantações. Em muitos lugares havia áreas preparadas para as pessoas fazerem churrascos, inclusive com lenha própria para isso fornecida pelo município, que mantém as áreas sempre limpas e muito bem cuidadas.
Após passear pela ilha, fomos até Fajã Grande, onde vimos algumas pessoas tomando sol e banho de mar (haja coragem para entrar nessa água fria!). Lá há um restaurante e fomos para lá. O sr. José tirou sua viola, que ele mesmo construiu e que é uma obra de arte, com a figura de uma mulher esculpida no braço da viola, e começou a tocar fados e modinhas. Logo um outro cantor chegou e eles começaram a cantar como repentistas, mexendo maliciosamente com as pessoas que estavam no local, amigos deles, e que ficaram escutando a música. Foi divertidíssimo e um momento único! Vejam sobre ele e sua arte, com direito a vídeos dele tocando seus instrumentos, no endereço http://ilhadasflores.no.sapo.pt/jose-freitas.htm para vocês imaginarem a tarde que tivemos.
Algo lindíssimo que vimos lá, quando estávamos sentados na área externa do restaurante após o show do sr. José, foi uma cachoeira que descia de cerca de 200 metros de altura, mas a sua água não tocava o chão, pois o vento a “desmanchava” no meio do caminho. Arco-íris na cachoeira. Havia outras, mas só essa estava sofrendo o efeito do vento por causa de sua posição. Se já era bonito assim, imagine quando o sol desceu um pouco mais e começou a projetar um arco-íris na água quando ela se transformava em borrifos. Imagine, uma cachoeira que desce e se transforma num arco-íris! Era isso que estávamos vendo!!!
Saindo de lá, continuamos passeando e fomos ver as “caldeiras”, que são as crateras de vulcões extintos que se encheram de água, formando grandes lagos. Há várias caldeiras na ilha e cada uma tem uma cor de água diferente e níveis diferentes. A água de algumas delas passam para as outras mais baixas e há muita água na ilha.
Reparamos que tudo é muito bem mantido por aqui, desde as áreas públicas até as particulares. E, olhem, isso deve dar trabalho, pois o inverno daqui é muito rigoroso e com muito vento, que deve estragar muito as coisas. Mas os órgãos públicos locais estão de parabéns, pois fazem um trabalho excelente de manutenção, pensando em detalhes para melhorar a vida do povo da ilha. Quatro mil pessoas moram aqui e a educação cívica de todos é muito grande. São um exemplo para todos os lugares que vimos até agora (inclusive o nosso querido Brasil!!!).
Depois de muitos lugares lindos, onde o único “senão” foi a bateria de nossa máquina fotográfica que acabou no meio do passeio, voltamos ao barco para descansar.
Uma coisa muito legal aqui no verão é que o dia é muito comprido e permite que o aproveitemos muito bem. Anoitece perto das 22:00 hs!!!
Paisagens fantásticas de Flores!
Jonas e Carol com o sr. José, que nos levou para conhecer Flores.
Várias cachoeiras caindo de grande altura.
Esta é a cachoeira que não chegava ao solo. O efeito do arco-íris foi mais tarde, quando a bateria da máquina havia acabado.
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