Três no Mundo

Três no Mundo
Sérgio, Jonas e Carol rumo ao Caribe e Europa

segunda-feira, 6 de junho de 2011

De 05/06/2011 – Ilha de Faial
Dormimos até tarde hoje, aproveitando o frio da manhã de domingo para curtir a cama. O Jonas tentou comprar papos-secos, mas a padaria também estava fechada. Ainda bem que temos no barco torradas e um delicioso pão sovado que a Bia nos deu outro dia.
Foi outro dia de trabalho para nós. A Carol acabou de fazer nossa pintura em Horta (eu e o Jonas demos umas pinceladas nele, mas a Carol acabou fazendo 90% do trabalho!). Eu e o Jonas costuramos algumas partes da genoa que estavam descosturando e vimos que o parafuso do trilho da genoa, que arrumamos em St. Maarten, quebrou novamente.Vamos deixar isso para amanhã.
O mecânico Luís Mota chegou para arrumar o motor. Desmontou o bico que vazava, limpou bem o local, trocou uma arruela de cobre de vedação do bico por uma que eu tinha do motor que comprei em St. Maarten (já está começando a valer a pena a compra!) e apertou bem o parafuso de fixação do bico. Resultado: o motor do Travessura voltou a “cantar” bonitinho!!! Que bom, pois esse problema me preocupou bastante!
Bem, hoje é dia de quermesse e íamos para lá quando encontramos a Bia, sua filha Carol e o Genuíno Madruga. Conhecemos esse homem do mar, pescador local e velejador que já fez duas voltas ao mundo! Conversamos bastante e ele, muito gentil, nos deu várias dicas sobre as ilhas açorianas e Portugal do continente para paradas. Além disso, curtimos muito a festa, que hoje foi especial. Um grupo filarmônico local fez uma apresentação maravilhosa. Acho que nunca escutei uma filarmônica tão boa! O Jonas, que estava sentado no muro ao lado com as meninas, veio para o meu lado para escutar melhor. Ótimo repertório, eclético e cada grupo de instrumentos tocavam como se fossem um só instrumento! Devem ensaiar muito. O Genuíno disse que vai lançar seu livro nas colônias açorianas, inclusive no Brasil, e vai levar a filarmônica junto, que tenho certeza vai fazer sucesso.
Ao final da filarmônica, um conjunto de guitarras com violino começou a tocar no outro palco. Um grupo de dança tradicional chamado “Chamarrita” ia se apresentar. Começaram a dançar e, após umas três danças complicadas, chamaram várias pessoas do público para dançarem junto. Todos que entraram sabiam exatamente os passos e não destoaram dos dançarinos. As danças e os centros de tradição são fortes por aqui, mantendo a cultura e a união do povo, que dançava contente!
Antes de dormir, mesmo depois de termos comido bastante na quermesse, ainda paramos para tomar uma sopa num restaurante. Desceu muito bem!

Curiosidade: o nosso molhinho de pimenta no Brasil aqui se chama “piri-piri”! E aí, amigo Pimenta, se você tivesse vindo conosco ia passar a ser chamado de “Piri-piri”. (rsrsrs!!!)



Nossa artista em ação!



Jonas colocando novas proteções na ponta da cruzeta.



Acima e abaixo: os "Três no Mundo" deixando sua marca na marina da Horta.


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