De 28/06/2011 – Ilha Terceira
Com muitas coisas para fazer durante o dia, acordamos cedo e já começamos a trabalhar após o café. O Jonas subiu ao mastro do Minerva para buscar a adriça do balão, que escapou e subiu no dia da regata. Aproveitou para lavar e secar o balão, pois um pedaço dele foi para a água salgada na regata.
Com tudo pronto, pegamos o carro que o Antonio nos emprestou e fomos fazer um passeio em volta da ilha. Saímos no sentido anti-horário e logo parávamos em muitos lugares bonitos (vejam as fotos). Uma coisa que nos chamou a atenção foi a quantidade de Impérios coloridos, que deixam a arquitetura ainda mais bonita.
Paramos para almoçar num bonito restaurante chamado Caneta e colocamos o carro no parque do restaurante. Ao olhar a ementa, vimos que eles tinham a Alcatra tradicional para servir. Ótimo!!! Estávamos doidos para experimentar esse prato local. A Alcatra, que no Brasil é um tipo de corte de carne, aqui em Portugal é uma forma de preparar alguma carne. Basicamente, é levar uma carne ao forno para assar em molho com vinho, alho, bacon e vários temperos. Comemos a Alcatra de boi e, ao provar, descobri que já conhecia o prato: meu pai o fazia no Brasil em datas especiais com cabrito ou vitela. Que sabor de “infância” para mim! O Jonas e a Carol adoraram e disseram que, ao voltar ao Brasil, vão “cobrar” do avô uma alcatra de cabrito! O serviço foi ótimo e rápido. Vejam que legal o restaurante em www.restaurantecaneta.com .
Do restaurante, de barrigas cheias, fomos ao museu do vinho em Biscoitos. A visita foi muito interessante e aprendemos muito da plantação de uvas e preparação do vinho. Uma coisa muito interessante é que “biscoitos” também são as pedras que existem no lugar e que são usadas para aquecer mais as parreiras, para produzir um melhor vinho. Essas pedras recebem esse nome porque são parecidas com os biscoitos usados a bordo das naus antigamente, que eram escuros e duplamente assados para resistirem a viagens muito longas (deviam ser uma “delícia” - argh!!!). Isso causou o interessante comentário de um indígena, que disse que os portugueses eram um povo muito estranho, pois comiam pedras e bebiam sangue! Essa foi outra visita que me recordou demais a infância, pois meu avô paterno era produtor de vinho e, no fundo da minha memória, ainda estava guardada a lembrança do cheiro dos tonéis de vinho na adega, como no museu!
Continuamos a circundar a ilha e não havia lugar onde parávamos que eu não tirava belas fotos. A topografia da ilha Terceira é um pouco diferente das outras ilhas, pois é mais suave. Isso explica porque é uma das mais populosas. Deve ter sido uma das primeiras a ser povoada, pois era mais fácil de se trabalhar a terra e se locomover por ela.
Quando chegávamos à marina, fomos ao monte Brasil, que também é uma zona militar. Subimos ao alto do morro e a vista para a cidade é incrível. Lá há um parque muito bonito, aliás, em vários pontos da Terceira e nas outras ilhas também, vimos muitos parques para as famílias aproveitarem o dia junto à natureza.
Voltamos à marina e fomos ao mercado com o Dorival e a Catarina. Eu não ia comprar nada, mas acabei saindo com o carrinho cheio!
À noite, no barco, nos deu vontade de comer pães de queijo. Fomos até a Casa do Pão de Queijo da simpática família mineira e descobrimos que eles têm outra delícia da cozinha brasileira, que também estamos com saudades e não achamos fora do Brasil: coxinhas de frango! Vocês não imaginam como é bom encontrar essas coisas fora do Brasil e tão bem feitas, depois de tanto tempo longe! Após nos fartarmos com coxinhas, pastéis e arroz doce para sobremesa, ainda ficamos batendo um bom papo com a simpática Dna. Regi, que está muito feliz vivendo na Terceira. Falou muito das coisas boas daqui, principalmente segurança e qualidade de vida, ambiente propício para criar os seus netos. Mas nossa surpresa maior foi no final: não nos deixaram pagar a conta! Obrigado, Dna. Regi e família. Desejamos muitas felicidades para vocês, nesta ilha linda e hospitaleira!
Correção de borrego: gente, lá vai mais uma correção, enviada pelo nosso tripulante virtual Paulo Correia (obrigado, Paulo). Borrego não é o cabrito, filhote da cabra e do bode. Borrego é o filhote da ovelha e do carneiro e também pode ser chamado de cordeiro ou anho. A pessoa de São Jorge, que nos explicou o termo, simplificou para, dentro da nossa vasta ignorância, sabermos aproximadamente o que estaríamos comendo (ainda bem que não disse “anho”, pois íamos continuar na mesma!). Agora começo a ficar preocupado: se dentro do português, nossa língua, estão acontecendo essas confusões, começo a imaginar quantas coisas erradas eu devo ter aprendido em inglês!!! (rsrsrs! - espero nunca ter falado algum absurdo!).
Curiosidade: estacionamentos são chamados de parques. Isso deu uma boa confusão na chegada ao restaurante Caneta, pois não há lugar na rua para estacionar e eu procurava a placa errada “estacionamento”. O Jonas é que se ligou e percebeu a placa “parque”.
Com muitas coisas para fazer durante o dia, acordamos cedo e já começamos a trabalhar após o café. O Jonas subiu ao mastro do Minerva para buscar a adriça do balão, que escapou e subiu no dia da regata. Aproveitou para lavar e secar o balão, pois um pedaço dele foi para a água salgada na regata.
Com tudo pronto, pegamos o carro que o Antonio nos emprestou e fomos fazer um passeio em volta da ilha. Saímos no sentido anti-horário e logo parávamos em muitos lugares bonitos (vejam as fotos). Uma coisa que nos chamou a atenção foi a quantidade de Impérios coloridos, que deixam a arquitetura ainda mais bonita.
Paramos para almoçar num bonito restaurante chamado Caneta e colocamos o carro no parque do restaurante. Ao olhar a ementa, vimos que eles tinham a Alcatra tradicional para servir. Ótimo!!! Estávamos doidos para experimentar esse prato local. A Alcatra, que no Brasil é um tipo de corte de carne, aqui em Portugal é uma forma de preparar alguma carne. Basicamente, é levar uma carne ao forno para assar em molho com vinho, alho, bacon e vários temperos. Comemos a Alcatra de boi e, ao provar, descobri que já conhecia o prato: meu pai o fazia no Brasil em datas especiais com cabrito ou vitela. Que sabor de “infância” para mim! O Jonas e a Carol adoraram e disseram que, ao voltar ao Brasil, vão “cobrar” do avô uma alcatra de cabrito! O serviço foi ótimo e rápido. Vejam que legal o restaurante em www.restaurantecaneta.com .
Do restaurante, de barrigas cheias, fomos ao museu do vinho em Biscoitos. A visita foi muito interessante e aprendemos muito da plantação de uvas e preparação do vinho. Uma coisa muito interessante é que “biscoitos” também são as pedras que existem no lugar e que são usadas para aquecer mais as parreiras, para produzir um melhor vinho. Essas pedras recebem esse nome porque são parecidas com os biscoitos usados a bordo das naus antigamente, que eram escuros e duplamente assados para resistirem a viagens muito longas (deviam ser uma “delícia” - argh!!!). Isso causou o interessante comentário de um indígena, que disse que os portugueses eram um povo muito estranho, pois comiam pedras e bebiam sangue! Essa foi outra visita que me recordou demais a infância, pois meu avô paterno era produtor de vinho e, no fundo da minha memória, ainda estava guardada a lembrança do cheiro dos tonéis de vinho na adega, como no museu!
Continuamos a circundar a ilha e não havia lugar onde parávamos que eu não tirava belas fotos. A topografia da ilha Terceira é um pouco diferente das outras ilhas, pois é mais suave. Isso explica porque é uma das mais populosas. Deve ter sido uma das primeiras a ser povoada, pois era mais fácil de se trabalhar a terra e se locomover por ela.
Quando chegávamos à marina, fomos ao monte Brasil, que também é uma zona militar. Subimos ao alto do morro e a vista para a cidade é incrível. Lá há um parque muito bonito, aliás, em vários pontos da Terceira e nas outras ilhas também, vimos muitos parques para as famílias aproveitarem o dia junto à natureza.
Voltamos à marina e fomos ao mercado com o Dorival e a Catarina. Eu não ia comprar nada, mas acabei saindo com o carrinho cheio!
À noite, no barco, nos deu vontade de comer pães de queijo. Fomos até a Casa do Pão de Queijo da simpática família mineira e descobrimos que eles têm outra delícia da cozinha brasileira, que também estamos com saudades e não achamos fora do Brasil: coxinhas de frango! Vocês não imaginam como é bom encontrar essas coisas fora do Brasil e tão bem feitas, depois de tanto tempo longe! Após nos fartarmos com coxinhas, pastéis e arroz doce para sobremesa, ainda ficamos batendo um bom papo com a simpática Dna. Regi, que está muito feliz vivendo na Terceira. Falou muito das coisas boas daqui, principalmente segurança e qualidade de vida, ambiente propício para criar os seus netos. Mas nossa surpresa maior foi no final: não nos deixaram pagar a conta! Obrigado, Dna. Regi e família. Desejamos muitas felicidades para vocês, nesta ilha linda e hospitaleira!
Correção de borrego: gente, lá vai mais uma correção, enviada pelo nosso tripulante virtual Paulo Correia (obrigado, Paulo). Borrego não é o cabrito, filhote da cabra e do bode. Borrego é o filhote da ovelha e do carneiro e também pode ser chamado de cordeiro ou anho. A pessoa de São Jorge, que nos explicou o termo, simplificou para, dentro da nossa vasta ignorância, sabermos aproximadamente o que estaríamos comendo (ainda bem que não disse “anho”, pois íamos continuar na mesma!). Agora começo a ficar preocupado: se dentro do português, nossa língua, estão acontecendo essas confusões, começo a imaginar quantas coisas erradas eu devo ter aprendido em inglês!!! (rsrsrs! - espero nunca ter falado algum absurdo!).
Curiosidade: estacionamentos são chamados de parques. Isso deu uma boa confusão na chegada ao restaurante Caneta, pois não há lugar na rua para estacionar e eu procurava a placa errada “estacionamento”. O Jonas é que se ligou e percebeu a placa “parque”.
Praça de Touros.
Monumento às Touradas.
Ilhéus das Cabras.
Acima e várias abaixo: Impérios coloridos! (não há duas fotos do mesmo Império)
Acima e várias abaixo: paisagens.
Mais um Império.
Vista da praia da Vitória.
Estrada com hortências.
Olha o tamanho desta caminhonete com três rodas!!!
Quantas hortências floridas!
Biscoitos.
Acima e abaixo: restaurante Caneta e Jonas com a Alcatra.
Acima e várias abaixo: Museu do Vinho.
Acima e várias abaixo: paisagens!
Acima e várias abaixo: paisagens do Monte Brasil!!!
Casa do Pão de Queijo com a amiga Dna. Regi.
Olá aos navegantes !
ResponderExcluirAntes de acabar de ler este post fui visitar o site indicado do Restaurante Caneta. Vendo um vídeo sobre a localização, logo que passa a entrada do restaurante, numa ruela à esquerda, uma placa indicando "PARQUE" ! Pensei:"-Nossa, que Parque mais escondido. E no fim dessa ruela!? . . ."
Oi Sergio, Jonas e Carol... tudo bem? Nao os conheco pessoalmente mas tenho otimas referencias de voces. Sou filha de Rege e irma de Cibele, da "Casa do pao de queijo". Admiro muito o trabalho seus. Eu moro em Maryland, bem proximo a Washington D.C., se um dia decidirem vir por aqui, teremos o maior prazer em acompanha-los no que precisarem. Meu marido, Matthew ama este estilo de vida que voces levam!
ResponderExcluirFiquem com Deus,
Clarissa Willis