De 19/06/2011 – Ilha de São Jorge
Acordamos cedo e tomamos um café rápido. Quando tentei ligar o carro, ele não pegou de jeito nenhum. Andamos até a locadora e nos trocaram o carro, dando-nos mais algum tempo para ficar com ele em virtude de termos perdido parte da manhã com o problema.
Nosso destino, escolhido através da recomendação do Manuel e da Rafa do veleiro Brava, era a fajã de Santo Cristo. Em meia hora de carro, chegamos na entrada da fajã dos Cubres e fomos descendo até ela. Cada curva mostrava uma paisagem belíssima! Tanto Cubres quanto Santo Cristo têm uma característica comum: as duas têm um lago dentro da fajã. A de Cubres parece não trocar água com o mar e tem um tipo de ecossistema. A de Santo Cristo troca constantemente água com o mar e tem outro ecossistema bem diverso. Inclusive, tem muitas ameijoas, pequenos bivalves comestíveis muito gostosos, e as desta fajã são consideradas as melhores de Portugal.
Quando chegamos na fajã dos Cubres, nos impressionamos mais ainda com a paisagem. Casas de pedra e divisórias de pedra, sem faltar a tradicional igreja que cada pequena povoação portuguesa sempre tem e a lagoa cheia de pássaros. A fajã, incrustada entre o mar e a falésia de quase 700 metros de altura, é muito preservada e não se pode construir nada novo. A vista é belíssima!
Conhecemos um morador de Cubres que estava colhendo alguns frutos do mar. Começamos a bater um bom papo sobre a beleza da ilha e ele nos perguntou se já havíamos ido ao Topo. Dissemos que sim e falamos da ilha que havia na frente, onde havia pássaros e gado compartilhando o espaço. Eu disse: “- Deve ter sido difícil desembarcar o gado lá, não?”. A resposta foi que não, pois o gado foi nadando!!! O gado ia amarrado ao barco, que o puxava nadando até lá. Ou seja, na minha brincadeira de ontem, eu estava certo! Ele nos contou ainda, uma história que se tornou lenda na ilha. Que o gado que ia ser abatido para uma festa do Divino Espírito Santo estava na ilha, mas que o mar virou no dia anterior à festa e não conseguiram ir até lá para pegar o gado. Bem, a festa não podia esperar e a pessoa responsável foi até o abatedouro para comprar outras cabeças, tendo muito pouco dinheiro. Quando lá estava, qual não foi a surpresa, quando o gado chegou sozinho ao abatedouro, não precisando fazer a compra! São histórias que o povo conta e só quem se mostra aberto para criar amizade com os residentes consegue aprender essas jóias!
Após apreciar Cubres e andar um pouco perto da lagoa, deixamos o carro na entrada para a trilha de Santo Cristo e começamos a andar. São quatro quilômetros de caminhada, que fizemos em 50 minutos, com muitas paradas para fotografar. A trilha é lindíssima!
Chegando em Santo Cristo, vimos porque é tão famosa: mais casas de pedra, muitas com o jardim todo florido e a grande lagoa de água salgada ao lado do mar. Vimos alguns turistas lá e algumas pranchas de surf guardadas em alguns lugares. Santo Cristo é um point de surf muito famoso. A cidade, como todas as outras que vimos no caminho para lá, estava muito tranquila, pois todas as pessoas estavam em casa ou nas igrejas, comemorando o Divino Espírito Santo.
Quando voltávamos, uma senhora nos parou na trilha e perguntou se havíamos perdido uma chave de carro. Fui procurar a nossa e... cadê?!!! Meu bolso estava furado, a chave se perdeu na trilha e a filha dela achou! Que sorte nossa!!!
A volta pela trilha, feita em ritmo acelerado e sem parar para fotografias para devolver o carro a tempo, levou 40 minutos. Voltamos para Velas, devolvemos o carro, tomamos nosso banho e descansamos um pouco.
O final do dia foi na festa do Divino Espírito Santo. Almo-jantamos borrego com batatas, algo que não comia há muitos anos e que meu pai fazia sempre em festas. Delicioso e todos gostaram. Durante a refeição, conhecemos o velejador português Luís, que é velejou este ano pelo Caribe e conheceu o Dorival e a Catarina. Conversamos bastante sobre os lugares que passamos e, quando ele se ia, conhecemos o casal Fernando e Eduarda, com quem conversamos bastante, aprendendo várias coisas dos Açores e de corridas de touro. Todos são muito gentis por aqui!
Ficamos na festa um bom tempo, escutando a ótima filarmônica da cidade. No final da festa, foram distribuídos os pães para todos os presentes e, é claro, levamos nossas “vésperas” (nome desse tipo de pão) para nossa casa-barco.
Voltamos ao barco para descansar, ainda lembrando dos lugares que conhecemos. Posso dizer que Cubres e Santo Cristo, cada um deles individualmente, são dos lugares mais bonitos que conhecemos até hoje!
Curiosidade: o cabrito, aqui em Portugal, também é chamado de “borrego”.
Acordamos cedo e tomamos um café rápido. Quando tentei ligar o carro, ele não pegou de jeito nenhum. Andamos até a locadora e nos trocaram o carro, dando-nos mais algum tempo para ficar com ele em virtude de termos perdido parte da manhã com o problema.
Nosso destino, escolhido através da recomendação do Manuel e da Rafa do veleiro Brava, era a fajã de Santo Cristo. Em meia hora de carro, chegamos na entrada da fajã dos Cubres e fomos descendo até ela. Cada curva mostrava uma paisagem belíssima! Tanto Cubres quanto Santo Cristo têm uma característica comum: as duas têm um lago dentro da fajã. A de Cubres parece não trocar água com o mar e tem um tipo de ecossistema. A de Santo Cristo troca constantemente água com o mar e tem outro ecossistema bem diverso. Inclusive, tem muitas ameijoas, pequenos bivalves comestíveis muito gostosos, e as desta fajã são consideradas as melhores de Portugal.
Quando chegamos na fajã dos Cubres, nos impressionamos mais ainda com a paisagem. Casas de pedra e divisórias de pedra, sem faltar a tradicional igreja que cada pequena povoação portuguesa sempre tem e a lagoa cheia de pássaros. A fajã, incrustada entre o mar e a falésia de quase 700 metros de altura, é muito preservada e não se pode construir nada novo. A vista é belíssima!
Conhecemos um morador de Cubres que estava colhendo alguns frutos do mar. Começamos a bater um bom papo sobre a beleza da ilha e ele nos perguntou se já havíamos ido ao Topo. Dissemos que sim e falamos da ilha que havia na frente, onde havia pássaros e gado compartilhando o espaço. Eu disse: “- Deve ter sido difícil desembarcar o gado lá, não?”. A resposta foi que não, pois o gado foi nadando!!! O gado ia amarrado ao barco, que o puxava nadando até lá. Ou seja, na minha brincadeira de ontem, eu estava certo! Ele nos contou ainda, uma história que se tornou lenda na ilha. Que o gado que ia ser abatido para uma festa do Divino Espírito Santo estava na ilha, mas que o mar virou no dia anterior à festa e não conseguiram ir até lá para pegar o gado. Bem, a festa não podia esperar e a pessoa responsável foi até o abatedouro para comprar outras cabeças, tendo muito pouco dinheiro. Quando lá estava, qual não foi a surpresa, quando o gado chegou sozinho ao abatedouro, não precisando fazer a compra! São histórias que o povo conta e só quem se mostra aberto para criar amizade com os residentes consegue aprender essas jóias!
Após apreciar Cubres e andar um pouco perto da lagoa, deixamos o carro na entrada para a trilha de Santo Cristo e começamos a andar. São quatro quilômetros de caminhada, que fizemos em 50 minutos, com muitas paradas para fotografar. A trilha é lindíssima!
Chegando em Santo Cristo, vimos porque é tão famosa: mais casas de pedra, muitas com o jardim todo florido e a grande lagoa de água salgada ao lado do mar. Vimos alguns turistas lá e algumas pranchas de surf guardadas em alguns lugares. Santo Cristo é um point de surf muito famoso. A cidade, como todas as outras que vimos no caminho para lá, estava muito tranquila, pois todas as pessoas estavam em casa ou nas igrejas, comemorando o Divino Espírito Santo.
Quando voltávamos, uma senhora nos parou na trilha e perguntou se havíamos perdido uma chave de carro. Fui procurar a nossa e... cadê?!!! Meu bolso estava furado, a chave se perdeu na trilha e a filha dela achou! Que sorte nossa!!!
A volta pela trilha, feita em ritmo acelerado e sem parar para fotografias para devolver o carro a tempo, levou 40 minutos. Voltamos para Velas, devolvemos o carro, tomamos nosso banho e descansamos um pouco.
O final do dia foi na festa do Divino Espírito Santo. Almo-jantamos borrego com batatas, algo que não comia há muitos anos e que meu pai fazia sempre em festas. Delicioso e todos gostaram. Durante a refeição, conhecemos o velejador português Luís, que é velejou este ano pelo Caribe e conheceu o Dorival e a Catarina. Conversamos bastante sobre os lugares que passamos e, quando ele se ia, conhecemos o casal Fernando e Eduarda, com quem conversamos bastante, aprendendo várias coisas dos Açores e de corridas de touro. Todos são muito gentis por aqui!
Ficamos na festa um bom tempo, escutando a ótima filarmônica da cidade. No final da festa, foram distribuídos os pães para todos os presentes e, é claro, levamos nossas “vésperas” (nome desse tipo de pão) para nossa casa-barco.
Voltamos ao barco para descansar, ainda lembrando dos lugares que conhecemos. Posso dizer que Cubres e Santo Cristo, cada um deles individualmente, são dos lugares mais bonitos que conhecemos até hoje!
Curiosidade: o cabrito, aqui em Portugal, também é chamado de “borrego”.
Acima e várias abaixo: fajã de Cubres.
Acima e várias abaixo: caminho para fajã de Santo Cristo.
Acima e várias abaixo: fajã de Santo Cristo.
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