De 14/06/2011 – Ilha de Faial
Acordei cedo e fui ver a última posição da Aurora: está quase chegando! Após o café da manhã, fomos ao píer e ficamos na espera. Ainda tentamos correr até uma floricultura para a receber com flores, mas como é feriado, estava tudo fechado!!! Após algum tempo de espera, o Shipping apareceu todo embandeirado na entrada do porto. Que alegria! Aurora, com seu sorriso e bom humor, acabava de fazer em solitário sua travessia de 26 dias e algumas tempestades, das Bermudas até os Açores!!! Logo ela lançou os cabos e seu veleiro foi amarrado ao píer. Ela desceu emocionada, abraçou todos os amigos que aguardavam ansiosamente na marina e foi dar entrada do barco. Conversamos muito pouco, mas agora que ela está aqui teremos tempo nos encontrar e aproveitar sua sabedoria de vida!
Saímos correndo e logo a Bia apareceu para nos pegar para irmos para sua casa. A “sua” Carol está iniciando na excelente filarmônica da freguesia onde moram e haveria um encontro para comemorar isso. Logo toda a filarmônica chegava na casa da família Madruga e, após tocarem o hino, houve “comes e bebes”. Ficamos conversando bastante com o Genuíno Madruga sobre suas viagens e fomos para outro lugar, onde haveria uma festa do Espírito Santo. Aqui há Impérios, que são associações da ordem terceira, que não têm nada a ver com governo ou igreja. Essas irmandades se reúnem sempre para comemorações e uma delas é a festa do Espírito Santo. Aqui não há festa sem filarmônica e, então, lá fomos nós escutar a filarmônica e participar da festa. Como sempre, tudo foi muito bom: boa música, boa comida e boa bebida. Algo que nos chamou muita atenção foi o leilão de pães, frutas, bolos e até bezerros (!) que faziam no meio da festa. Aqui é chamado de arremate e é uma atração à parte. O ponto alto da festa, muito aplaudido, teve a ver com o Brasil. A última música tocada pela filarmônica foi “Tico-Tico no Fubá”, onde o clarinetista principal “arrasou”, num solo muito rápido e muito bem tocado. Sempre ficamos muito emocionados escutando músicas brasileiras fora do Brasil!!! Ao final da festa, encostaram dois caminhões e se iniciou uma distribuição de pães para todos os presentes. Cada pessoa que estava ali, ganhava um grande pão para levar para casa. Com medo de estragar no barco, pois estamos com muitos pães a bordo, preferimos passar o nosso para a Bia e o Genuíno.
Voltamos ao barco cansados, mas contentes, pois adoramos conhecer a cultura e costumes de cada local por onde passamos e hoje, podemos dizer, foi um prato cheio!
Errata da última curiosidade: Meias em Portugal se chamam peúgas e não piulgas!!! Obrigado ao Rui Silva pela correção!
Curiosidade: Quando estamos com os cabelos molhados, dizem que estão “alagados”.
Acordei cedo e fui ver a última posição da Aurora: está quase chegando! Após o café da manhã, fomos ao píer e ficamos na espera. Ainda tentamos correr até uma floricultura para a receber com flores, mas como é feriado, estava tudo fechado!!! Após algum tempo de espera, o Shipping apareceu todo embandeirado na entrada do porto. Que alegria! Aurora, com seu sorriso e bom humor, acabava de fazer em solitário sua travessia de 26 dias e algumas tempestades, das Bermudas até os Açores!!! Logo ela lançou os cabos e seu veleiro foi amarrado ao píer. Ela desceu emocionada, abraçou todos os amigos que aguardavam ansiosamente na marina e foi dar entrada do barco. Conversamos muito pouco, mas agora que ela está aqui teremos tempo nos encontrar e aproveitar sua sabedoria de vida!
Saímos correndo e logo a Bia apareceu para nos pegar para irmos para sua casa. A “sua” Carol está iniciando na excelente filarmônica da freguesia onde moram e haveria um encontro para comemorar isso. Logo toda a filarmônica chegava na casa da família Madruga e, após tocarem o hino, houve “comes e bebes”. Ficamos conversando bastante com o Genuíno Madruga sobre suas viagens e fomos para outro lugar, onde haveria uma festa do Espírito Santo. Aqui há Impérios, que são associações da ordem terceira, que não têm nada a ver com governo ou igreja. Essas irmandades se reúnem sempre para comemorações e uma delas é a festa do Espírito Santo. Aqui não há festa sem filarmônica e, então, lá fomos nós escutar a filarmônica e participar da festa. Como sempre, tudo foi muito bom: boa música, boa comida e boa bebida. Algo que nos chamou muita atenção foi o leilão de pães, frutas, bolos e até bezerros (!) que faziam no meio da festa. Aqui é chamado de arremate e é uma atração à parte. O ponto alto da festa, muito aplaudido, teve a ver com o Brasil. A última música tocada pela filarmônica foi “Tico-Tico no Fubá”, onde o clarinetista principal “arrasou”, num solo muito rápido e muito bem tocado. Sempre ficamos muito emocionados escutando músicas brasileiras fora do Brasil!!! Ao final da festa, encostaram dois caminhões e se iniciou uma distribuição de pães para todos os presentes. Cada pessoa que estava ali, ganhava um grande pão para levar para casa. Com medo de estragar no barco, pois estamos com muitos pães a bordo, preferimos passar o nosso para a Bia e o Genuíno.
Voltamos ao barco cansados, mas contentes, pois adoramos conhecer a cultura e costumes de cada local por onde passamos e hoje, podemos dizer, foi um prato cheio!
Errata da última curiosidade: Meias em Portugal se chamam peúgas e não piulgas!!! Obrigado ao Rui Silva pela correção!
Curiosidade: Quando estamos com os cabelos molhados, dizem que estão “alagados”.
Cadê a Aurora!!!
Olha o Shipping chegando!!!
Olha a camisa da seleção do Brasil na festa argentina!!!
Amarras ao cais, após 26 dias de travessia.
Nós e Aurora!
Comes e bebes na casa da linda família Madruga.
Festa do Império.
Marco e Carol Madruga.
Surpresa: Tico-Tico no Fubá tocada pela filarmônica!
Aqui no continente e entre Junho e Setembro com mais ênfase nos meses de julho e Agosto há festas por todo o lado. Todas as aldeias, vilas e cidades têm a "sua" festa que normalmente evoca o Santo padroeiro do local. Por isso é que unca defendi a ideia de que os portugueses são um povo triste, sabemos é misturar muito bem uma certa melancolia com o gosto pela festa, o que no minimo é dificil de explicar.
ResponderExcluirOlá, Sérgio e 'adolas".
ResponderExcluirQuando eu era Vice Comodoro do Iate Clube de Santa Catarina-Veleiros da Ilha, tive a honra e o prazer de receber, em meu clube, um ilustre velejador aí dos Açores, que estava velejando em solitário.
Este velejador, que agora é teu amigo, é o Genuino Madruga.
Talvez ele não lembre de mim, mas, mesmo assim, peço-te que transmita a ele forte abraço, que darei pessoalmente quando lá for.
Vi que a Aurora e o Lucio chegaram. A flotilha brasileira aumentou.
Grande abraço.