Três no Mundo

Três no Mundo
Sérgio, Jonas e Carol rumo ao Caribe e Europa

sexta-feira, 3 de junho de 2011

De 02/06/2011 – Ilha de Faial
Acordamos cedo para fazer um monte de coisas e aproveitar um pouco deste lugar especial. Tomamos nosso café da manhã com “papos secos” que o Jonas e a Carol foram comprar na marina próxima e com queijos portugueses e chouriço. No quesito “queijo”, depois de chegar de St. Maarten, onde comemos excelentes queijos importados dos lugares mais famosos do mundo pelo seu queijo, posso dizer, sem sombra de dúvidas, que os queijos portugueses são muito melhores! Compramos um, temperado com alho e salsa, que é uma coisa do outro mundo!!! Preço?!!! Vinte reais por quilo. Mais barato que muitos queijos de segunda do Brasil!!!
O trabalho seguinte foi lavar roupas. Deixei o Jonas e a Carol na lavanderia automática com a função e fui na aduana e polícia marítima para aproveitar o tempo. O tratamento dispensado por todos aqui é excelente e o serviço burocrático muito fácil! Todos os órgãos dividem um pequeno prédio, em quatro salas, dentro da própria marina. Mais perto e fácil, impossível!!!
Aproveitei para procurar um mecânico para resolver o problema do motor. Parei num barco de pesca e perguntei ao pescador, que não tinha o telefone. Ele largou tudo o que estava fazendo e me acompanhou até encontrarmos alguém que tinha o telefone do mecânico. Todos são gentis aqui! Em outra loja perguntei também, para ter duas opções e o rapaz, gentilmente, ligou para o mecânico e marcou um encontro às 5 da tarde, para ele ver o problema.
Quando retornei para ver como estava nossa roupa, encontrei o Jonas e a Carol conversando alegremente com uma pessoa. Era a Beatriz Madruga, que chamaremos de Bia daqui para frente, que os encontrou. Bia é brasileira, de Alegrete no Rio Grande do Sul, e é casada com o grande velejador açoriano Genuíno Madruga. Está há alguns anos nos Açores e é amiga da Izabel Pimentel, que lhe falou que estávamos chegando. Em pouco tempo estávamos todos conversando como se nos conhecêssemos de longa data! Ela é uma pessoa muito simpática e engraçada e adora receber bem os brasileiros que chegam por aqui. Falamos de vários conhecidos, da nossa viagem, das viagens do Genuíno e de sua vida nesta maravilhosa ilha. Ficamos mais de uma hora conversando e o tempo pareceu ser pouco, pois correu rapidamente! Tivemos que parar, pois tínhamos um compromisso imperdível: comer no restaurante Medalhas com o Dorival e a Catarina, a convite de Ronny e Heloísa do Luar. Esses “doidos” deixaram um almoço completo, com vinho, sobremesas e cafés, pago para nós nesse restaurante! Que gentileza!!! E o restaurante?!!! Excelente! Os dois garçons são brasileiros também: um rapaz de São Paulo e uma moça, Rose, do Paraná. Fomos muito bem atendidos e pedimos um Bacalhau Maria Benta, gratinado “com natas”, como dizem por aqui.
Bem, aqui tenho que pedir muitas desculpas. Acontece que hoje mesmo, de manhã, prometi ao Neco e Stella, que nos escreveram e acompanham nosso blog, que não iria colocar fotos nossas comendo bacalhau, para não judiar muito dos leitores. Bem, eu peço muitas desculpas, mas se eu não colocar uma foto do nosso almoço para o Ronny ver, será uma desfeita muito grande. Amigos, espero que entendam!
Bem, após o farto almoço, tivemos que andar um pouco para a comida “baixar”. Passeamos numa linda praça com o Dorival e a Catarina e depois fui numa ótica mandar fazer óculos novos. O preço da armação estava muito bom e mandei fazer logo dois, pois são muito importantes quando faço os meus turnos. Sem eles, vejo tudo como se fosse um quadro de Van Gogh (desconfio que Van Gogh era míope também). Em uma hora me entregariam os óculos.
Voltamos à marina e mudamos o Travessura para uma ótima vaga no “finger”.Agora estamos bem instalados, sem precisar saltar barcos e com água perto. Depois disso, corri para a ótica e consegui voltar a tempo de encontrar o mecânico. Fomos até o Travessura e ele examinou o funcionamento do motor. Percebeu que os gases de escape não estavam saindo dos dutos de óleo, mas sim de um bico injetor! Provavelmente o problema é apenas um anel de bronze que veda o bico ou o aperto de uma porca desse bico. Deixou para resolver o problema com calma no sábado, mas já me deixou muito mais tranquilo!
Animado com a notícia, saímos para passear na cidade e procurar tintas para pintar o muro da marina da Horta. Temos que deixar nossa marca e, de preferência, na “alameda dos Brasucas”!
O dia acabou em grande estilo: um banho quente com água abundante na marina! Fizemos as contas: desde meados de janeiro não tomamos um banho assim! Que prazeres descobrimos quando nos afastamos um pouco dos confortos modernos! Mas ainda prefiro viajar e velejar a tê-los sempre.

Curiosidade: Sabem como se chamam os açougues aqui? Chamam-se “talhos”. Para os brasileiros, adivinhem como chamam os açougueiros aqui? (amanhã eu posto!)



A linda marina de Faial.



Todos os muros e calçadas recebem pinturas dos navegadores que passam por aqui.



Almoço que o Ronny nos proporcionou!!! O bacalhau estava divino! (desculpem, amigos!)



Acima e abaixo: linda praça!






Igreja Matriz.



Forte na marina de Faial.

Um comentário:

  1. Olá Sérgio, Jonas e Carol.
    Acabamos de ver a Izabel Pimentel no globo repórter e resolvemos procurar o blog de vocês e por incrível que pareça, você falou dela no post.
    Ficamos muito felizes de ver que estão bem e aproveitando a viagem.
    Boa sorte na jornada
    beijos e abraços
    Marcelo Cárcamo e Renata

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